Barcelona e Neymar decidem encerrar disputas judiciais de forma amistosa

 


Quatro anos depois de rumar ao PSG, Neymar e Barcelona decidiram dar fim à disputa judicial que vinham travando desde então. O clube catalão anunciou nesta segunda-feira que as duas partes optaram por encerrar de forma amistosa e extrajudicialmente diferentes processos que vinham em curso sobre o processo desde a saída do jogador da Catalunha, em 2017.


- O clube e o jogador assinaram um acordo para pôr fim aos procedimentos judiciais que estavam pendentes entre as ambas as partes: três processos na Justiça trabalhista e um processo civil - disse o Barcelona em nota oficial.


Transferência de Neymar para o PSG, em 2017, virou motivo de briga judicial no Barcelona — Foto: AFP

Transferência de Neymar para o PSG, em 2017, virou motivo de briga judicial no Barcelona — Foto: AFP

As disputas judiciais entre Neymar e o Barcelona tiveram início quando o jogador decidiu deixar o clube e rumar para o PSG, em 2017, um ano depois de renovar seu contrato com a equipe espanhola. Os franceses pagaram 222 milhões de euros de multa rescisória para levar o brasileiro para Paris, deixando o Barça de mãos atadas diante da escolha do brasileiro de mudar de clube.



Diante da surpreendente transferência, o Barcelona decidiu entrar com uma ação contra Neymar reivindicando 8,5 milhões de euros relativos a parte do bônus pago pela renovação do contrato em 2016, além de cobrar multa de 10% sobre o valor. O Barça alegava que Neymar não tinha direito ao pagamento porque não cumpriu seu vínculo, tomando um decisão unilateral.


Neymar, por sua vez, entrou com uma ação para cobrar 26 milhões de euros do Barcelona, relativos justamente ao bônus integral da renovação assinada um ano antes de deixar o Camp Nou. A defesa do jogador alega que ele teria direito a todo o valor apenas por ter assinado o novo vínculo.


Desde então, clube e jogador passaram a protagonizar diferentes disputas judiciais, vivendo em clima de litígio. Uma virada no caso quase ocorreu em 2019, quando, diante do desejo de Neymar de voltar a jogar no Barça e de um pedido pessoal de Messi, a diretoria comandada pelo ex-presidente Josep Maria Bartomeu tentou contratar novamente o brasileiro. Porém, o PSG não deu o braço a torcer e impediu a transferência.

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