Na justiça, Mayra Pinheiro aperta o cerco a Omar Aziz, por conduta inescrupulosa e ilegal

 


A médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, do ministério da Saúde entrou com ação na Justiça do Distrito Federal contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, nesta segunda-feira (26), por causa da divulgação de dados pessoais entregues de forma sigilosa para análise do colegiado.


Mayra cobra, ainda R$ 100 mil por danos morais a título de indenização e pede que o senador seja proibido de citar o nome dela em manifestações e falas em púbico como, por exemplo, em entrevistas, sob pena de ter que pagar R$ 10 mil a cada descumprimento.



 

Na ação, os advogados de Mayra Pinheiro afirmam que Omar Aziz “usou sua função privilegiada para humilhar, discriminar e aniquilar a reputação” da médica.


Em entrevista à Jovem Pan, a médica, que falou à CPI em 25 de maio, desmontando uma série de narrativas da oposição ao governo Bolsonaro, disse que uma série de informações sigilosas passaram a ser divulgadas na imprensa, após esse dia, com documentos sendo encaminhados até mesmo para o uso da imprensa.


Segundo ela, Aziz também tem utilizado as redes e concedido entrevistas em que ataca a ataca pessoalmente.


E o cerco parece estar apertando para o senador amazonense, pois também nesta segunda, o Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Ricardo Lewandowski, ordenou que Omar Aziz se manifeste sobre os vazamentos de dados sigilosos de Mayra, dentro de um prazo máximo de 5 dias.


Aziz ainda corre o risco de ser considerado suspeito em relação à secretária, o que o proibiria de presidir a CPI em eventual novo depoimento dela.


Veja o vídeo:



Postagem Anterior Próxima Postagem