Agora é a hora: A saída constitucional para o Presidente da República

 


Temos que pressionar o Senado da República.


Já não há mais a necessidade de argumentarmos para expor o ativismo judiciário de muitos dos membros da atual composição do Supremo Tribunal Federal, que é escancarada e indecente.


Também não é necessário explicar que o que está sendo atacado não é a “instituição STF”, mas alguns dos seus membros desqualificados e não merecedores de vestir a toga.



 

Neste particular, é impressionante a reação da Nação contra as decisões atrevidas e inconstitucionais recentemente lançadas pelos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, entre outro(a)s.


Não passa um minuto sequer que não surjam novas manifestações de indignação e de reação popular contra essas duas figuras em especial.


E isso é motivador, inspirador e desafiador incentivo para o exercício da cidadania, num país cujas pessoas até bem pouco tempo não se pronunciavam politicamente.


Então, é necessário fazermos uma breve análise dos motivos disso estar ocorrendo.


Com o advento da internet e das mídias sociais, a mentira boiou.


Tudo começou a partir do mensalão, denunciado pelo Presidente do PTB, Roberto Jefferson.


Foi nesse ponto que a sociedade começou a perceber de forma clara os podres existentes nos bastidores do poder - que já vinham de há muito tempo – como, por exemplo, quando Fernando Henrique Cardoso “comprou” parte do Congresso Nacional para aprovar a emenda constitucional da reeleição.


Ocorre que até então, a única fonte de abastecimento de informação para que as pessoas pudessem formar opinião era a chamada grande mídia, que hoje se sabe, vivia de verbas vindas dos cofres públicos, num movimento de morde e assopra. Sempre enchendo as burras via de chantagens editoriais que todos conhecemos.


A capilarização, ou seja, o rápido e imenso acesso da massa populacional às mídias sociais acordou uma enorme parcela da população que teve acesso a novos portais de noticias digitais, que rapidamente se espalham pela rede, permitindo que a sociedade possa ter uma noção precisa dos acontecimentos com formação de opinião pública consistente.


Foi assim em 2015/2016 quando milhões de brasileiros foram às ruas dando início do impedimento de Dilma Rousseff e para escorraçar o PT e as esquerdas radicais do poder, já que envolvidos diretamente no maior escândalo de corrupção da história do Brasil.


Na esteira deste movimento, veio a eleição de Bolsonaro, que se consolidou no dia 06 de setembro de 2018, com o atentado à faca que sofreu em Minas Gerais (até hoje não elucidado), pois a nação percebeu que aquilo ali fora um ato planejado para tentar impedir uma vitória certa que implicaria em mudanças radicais de rumos no país.


Entretanto, uma minoria que representa a aristocracia política medieval brasileira, segue encravada e incrustada nas estruturas de poder do Estado e luta com unhas e dentes para não perder seu espaço.


São representantes feudais de oligarquias estaduais, na qual se incluem a grande mídia, a esquerda intelectualizada que nunca trabalhou, parte do Supremo Tribunal Federal e Partidos Políticos que são verdadeiras empresas trabalhando em favor de alguns poucos e dos seus próprios interesses.


A esquerda radical organizada politicamente também faz parte deste cenário, mas com outro viés que não é só o ideológico, pois se associa e representa organizações internacionais que defendem não só os interesses de Estados estrangeiros, como é o caso da China (que está comprando muitas coisas no Brasil – desde veículos de comunicação, empresas de grande porte, portos, terras agriculturáveis etc.) e bem assim, praticas ilícitas associadas à produção e ao tráfego internacional de drogas e de armas.


Todos esses tentáculos se veem e de fato estão, ameaçados pela vontade maciça da população que quer mudanças no país em busca da sua real grandeza.


Essa maioria esmagadora da população que elegeu Jair Bolsonaro em acachapante e imprevisível vitória em 2018, segue com ele, formando uma base social sólida, atenta e participativa.


O Presidente da República e o governo seguem firmes na busca do cumprimento das suas promessas de campanha, assimiladas pela nação.


Mas o Chefe de Estado legitimado pelo voto está sob o ataque das minorias que em desespero se unem para não perderem poder e impedir a todo custo que o Governo governe.


E para isso, ultrapassaram todos os limites do bom senso numa primeira fase; e, da legalidade Constitucional numa segunda fase.


Não podem acusar Bolsonaro de comandar um governo ladrão.


Então o acusam de ser ditador, sem que haja um ato sequer de sua autoria contrário ou que quebre qualquer norma Constitucional.


Sob a regência de alguns dos Ministros do STF o Governo é enxovalhado diuturna e diariamente em suas prerrogativas, a ponto do Presidente ser enquadrado em Inquéritos policialescos absurdamente ilegais; instalação de uma CPI que é um verdadeiro escândalo jurídico; constrangimento de líderes de Partidos Políticos por parte do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para ficarmos em poucos exemplos.


A agravar as coisas, estão havendo ações de claro cerceamento do direito de opinião, com imposição de censura, cerceamento da liberdade de imprensa e prisões ilegais e abusivas de jornalistas, líderes e ativistas políticos - um deles o Presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro.


Então, chegamos ao ponto central de uma seríssima encruzilhada institucional: não há mais harmonia nem independência entre os poderes.


Ou seja: O STF que não representa a nação e não foi eleito, interfere no Poder Legislativo e impede por meio de decisões absolutistas o Governo legítimo de governar.


Se prestarmos atenção, o que está havendo não é o preparo de um caminho para a volta de Lula ou do PT ao poder.


Já estamos vivendo um regime onde quem foi eleito não governa e não legisla mais.


O poder já foi tomado por uma minoria que não representa ninguém e o arbítrio já está instalado e operando como se fosse legítimo.


É uma espécie de ditadura que se auto-legitima.


E com base em interpretações íntimas e pessoais, abusivas e inconstitucionais, o Estado brasileiro está sendo governado por meia dúzia de ministro do Supremo Tribunal Federal.


A Nação percebe o fenômeno e reage, ante o silêncio conivente e interesseiro da grande mídia e de muitas das instituições como é o caso da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, já que até um estagiário de primeira fase do Curso de Direito é capaz, se tiver boa fé, de interpretar o curso dos acontecimentos.


Então a pergunta que surge é a seguinte:


- Como sair dessa situação sem afrontar a Constituição Federal?


A resposta é simples, mas exige coragem e ações firmes.


O Presidente da República deve provocar o Presidente do Senado, diante do impasse institucional, dando prazo para esse abrir processo de “impeachment” de ministros do Supremo Tribunal Federal, pois são os Senadores quem tem esse poder segundo o artigo 52 da Constituição da República (que deve ser processado se aberto) dentro do chamado devido processo legal, com direito de ampla defesa e contraditório.


Vale lembrar que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco tem na sua gaveta ignorado um pedido de impedimento do ministro Alexandre Moraes com 3 milhões de assinaturas.


Se o presidente do Senado usar da sua prerrogativa e não der andamento ao pedido do Presidente, ficará ainda mais clara a desarmonia entre os poderes e a cooptação do Senado à trama conspiratória para tomar o Estado brasileiro.


Para essa situação também existe remédio legal, que é a aplicação do artigo 142 da Constituição Federal, que estabelece:


Artigo 142 : "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."


Pode então o Presidente chamar as Forças Armadas para uma intervenção pontuada, para que a Corte seja dissolvida parcial ou totalmente em sua atual composição outorgando ao Congresso Nacional poderes para encontrar uma medida legislativa para solucionar o impasse institucional, e/ou para que o legislativo convoque um plebiscito para ouvir a Nação sobre seus desejos.


Se instalado o processo de impedimento junto ao Senado, tem aquela instituição ainda, o poder de modular as suas decisões, para o fim de impor limites à atuação dos ministro(a)s do Supremo Tribunal Federal visando restringir o ativismo político e a intromissão de suas atividades em prerrogativas constitucionais que não são as suas.


Essa possibilidade modulação pelo Senado, ademais, não é fato novo. Foi adotada no “impeachment” da ex-presidente Dilma Rousseff a quem – contrariamente ao texto legal da Carta Constitucional – foi deferido a manutenção dos seus direito políticos.


O palco do embate institucional agora também é jurídico! E vice-versa!


O foco de atenção da Nação brasileira, que segundo se percebe nas mobilizações populares é para o fim de ser mantida a ordem institucional para deixar que o Governo governe, deve recair agora exclusivamente sobre o Senado.


Tudo dentro das “quatro linhas da Constituição”.


A hora, portanto, é de pressão aos Senadores e Senadoras, pois nas mãos deles e delas está o destino histórico do Brasil neste momento.


Um por um, em cada Estado.


No mais, tudo poderá seguir um caminho que ninguém quer!

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