O SBT prepara recurso contra a sentença judicial que condenou a emissora em ação trabalhista movida pela apresentadora Rachel Sheherazade.
Além do reconhecimento de um eventual vínculo trabalhista, o juiz de 1ª instância condenou o SBT a indenizar Sheherazade em R$ 500 mil por danos morais.
O juiz entendeu que o empresário e apresentador agiu de maneira "muito deselegante e abusiva", com "comportamento misógino" e que "utilizou o seu poder patronal e de figura notória no meio artístico e empresarial para repreendê-la não somente como profissional".
A jornalista relatou ter sido alvo de assédio dentro do SBT. Como exemplo, ela usou o episódio do Troféu Imprensa 2017, quando Silvio Santos entregou o prêmio à jornalista e disse, em rede nacional, que ela havia sido contratada para “continuar com sua beleza”, e não para fazer comentários e análise durante o telejornal. Na ação, Sheherazade alegou ter sido tratada de modo “depreciativo, preconceituoso, vexatório, humilhante e constrangedor”.
Parece algo extremamente oportunista que Rachel não tenha se incomodado com o fato durante todo o tempo que trabalhou no SBT e só agora tenha despertado para a tal ‘humilhação’ a que foi submetida.
De outro lado, esse sempre foi o estilo do apresentador Sílvio Santos. A sentença que o acusa de misoginia pisa na história de um verdadeira lenda da TV brasileira.
Ademais, a conversa com Rachel, alvo dessa acusação, não teve absolutamente nada disso. Tanto é verdade que durante vários anos ela nunca reclamou e continuou trabalhando na emissora.
A Justiça não pode dar guarida a esse tipo de demanda onde uma das partes age com oportunismo e, até mesmo, má fé.
Confira: