Múcio diz que TSE “não está precisando mais” dos militares

Caio Tomahawk


Ministro da Defesa, José Múcio, comenta decisão do TSE de excluir militares da fiscalização das urnas eletrônicas


Nesta quarta-feira (27/9), o Ministro da Defesa, José Múcio, se pronunciou sobre a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas. O ministro demonstrou respeito pela decisão, afirmando que os militares estavam "ajudando a pedido" da Justiça Eleitoral. Nos bastidores, entretanto, a mudança foi comemorada como um retorno à "normalidade".


 O general Tomás Paiva, comandante do Exército, também elogiou a decisão, afirmando que é um consenso entre os militares que eles não deveriam estar envolvidos no processo de validação das urnas eletrônicas. A exclusão dos militares foi aprovada em sessão do TSE e argumentou-se que não havia mais necessidade de sua participação após a polêmica em torno da segurança das urnas eletrônicas.


A participação das Forças Armadas na fiscalização das urnas eletrônicas havia sido estabelecida em 2021, a convite do então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. No entanto, ao longo do tempo, essa participação foi utilizada por aliados do presidente Jair Bolsonaro para questionar a segurança das urnas e lançar dúvidas sobre a integridade do processo eleitoral.


A decisão de excluir os militares da fiscalização das urnas eletrônicas foi bem recebida por aqueles que defendem a independência das instituições eleitorais e a transparência do sistema eleitoral brasileiro. Essa mudança marca um momento importante na preparação para as próximas eleições e visa garantir que o processo eleitoral seja conduzido de maneira justa e confiável.


É importante observar que a decisão do TSE não implica uma retirada completa das Forças Armadas do processo eleitoral, já que elas continuarão a desempenhar um papel importante na segurança durante as eleições. No entanto, a exclusão da fiscalização das urnas eletrônicas é vista como um passo para evitar qualquer interferência indevida no processo de votação e apuração dos resultados.


A decisão do TSE deixa claro que a Justiça Eleitoral está comprometida em assegurar a integridade das eleições no Brasil e em proteger a confiança dos cidadãos no sistema democrático do país.

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