Sogro de governador petista é agraciado com “boquinha” de mais de 20 mil reais

Não é sem razão que o PT é conhecido como o ‘partido da boquinha’. Uma notícia que só veio à tona esta semana é mais um escândalo que se mantinha escondido desde abril de 2023.


João Fonseca Velloso, um ancião de 86 anos de idade, pai da Tatiana Velloso, a 1ª dama da Bahia, foi nomeado para o cargo de assessor da presidência do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).


O cargo garante ao idoso a remuneração bruta de R$20,9 mil.


O TCM-BA nega irregularidades na contratação do sogro do governador. Alega que Velloso foi escolhido por razões profissionais e por ser ex-colega do presidente tribunal, Francisco de Souza Andrade Netto. Ambos são ex-delegados da Polícia Civil. O TCM, por ser um órgão autônomo, não configura nepotismo.


Esta não é a primeira nomeação peculiar do TCM-BA. No ano passado, Aline Peixoto, mulher do ministro da Casa Civil de Lula e ex-governador baiano Rui Costa (PT), foi nomeada conselheira do órgão.


A nomeação de João Fonseca Velloso gerou indignação e polêmica entre os opositores do governo petista na Bahia. O episódio levantou questões sobre a transparência e ética nas nomeações para cargos públicos, especialmente em um momento em que a população exige maior accountability dos governantes.


O caso também reacendeu o debate sobre nepotismo e a utilização de cargos públicos para benefício de familiares de políticos. Mesmo que o TCM-BA negue irregularidades, a nomeação de João Fonseca Velloso coloca em xeque a credibilidade do órgão e levanta dúvidas sobre a imparcialidade de suas decisões.


Nas redes sociais, o assunto se tornou um dos mais comentados, com usuários expressando indignação e exigindo explicações do governador petista. Compartilhamentos no Facebook, WhatsApp, Twitter, Messenger, Telegram e Gettr inundaram as timelines de milhões de brasileiros, ampliando o alcance da notícia e aumentando a pressão sobre as autoridades.


O caso de João Fonseca Velloso não é um evento isolado. Ele se encaixa em um padrão recorrente de nomeações questionáveis em órgãos públicos, que frequentemente beneficiam familiares e aliados políticos. Essas práticas alimentam a desconfiança da população em relação às instituições governamentais e minam a credibilidade do sistema político como um todo.


Diante da repercussão negativa do caso, espera-se que o governador petista se pronuncie e tome medidas para garantir a transparência e a ética na administração pública. Além disso, é fundamental que o TCM-BA reavalie seus critérios de seleção e adote medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.


Enquanto isso, a sociedade civil e os órgãos de controle devem permanecer vigilantes e exigir que os princípios da moralidade, legalidade e impessoalidade sejam respeitados em todas as esferas do poder público. Somente assim será possível construir uma democracia verdadeiramente transparente e responsável, onde os interesses da população estejam sempre em primeiro lugar.

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