Com hiperinflação e protestos nas ruas, Argentina segue firme rumo à ‘venezuelização’ (veja o vídeo)


Uma reportagem da Record TV revelou que a inflação na Argentina ultrapassou o índice de 6% só no mês de março, acumulando mais de 16% no primeiro trimestre, a maior nos últimos 20 anos.

A alta do custo de vida no país portenho, apesar de seguir uma tendência mundial pós-pandemia, chama a atenção por ser muito superior à média, caminhando para uma hiperinflação que deve ultrapassar os 70% até o final de 2022.

A situação atinge principalmente os humildes, ou mais de 50% da população que já vive abaixo da linha da pobreza.

A derrocada econômica do país liderado pelo presidente Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, com políticas típicas da extrema esquerda, vem sendo chamada de ‘venezuelização’ dado a semelhança com o que ocorre há décadas na Venezuela, primeiro sob o comando de Hugo Chávez e, atualmente, presidida ditatorialmente pelo socialista Nicolás Maduro.

Um outro vídeo, divulgado nas redes neste domingo (24), mostra o povo revoltado nas ruas, em carreatas, a pé, ocupando a Praça de Maio, onde fica a Casa Rosada, sede do governo central argentino, e em um gigantesco ‘tratoraço’ promovido por produtores rurais.

O motivo é o excesso de tributos (a carga de impostos mais alta da história do país)

A política, baseada no Estado forte, centraliza as decisões no governo federal, cria estatais como a que concentra praticamente toda a produção e distribuição de alimentos. Para tanto, o governo precisa aumentar os impostos, principalmente no setor rural, que é um dos mais importantes no país.

Outras medidas tomadas, como, por exemplo, a limitação de exportação de carne e trigo, também criou grande revolta nos produtores.

Soma-se a isso, os altos índices de desemprego que tornam insustentável as dezenas de políticas assistencialistas. Assim, o governo gasta muito mais do que arrecada, mesmo ampliando a carga tributária.

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