Bolsonaro fala sobre traições de Moro e Weintraub e dispara: “subiu à cabeça e não souberam esperar” (veja o vídeo)


Em entrevista à jornalista Leda Nagle, veiculada na última semana, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre as traições que ocorreram em seu governo, por parte de figuras que ele escolheu para estarem ao seu lado, mas que acabaram saindo de forma mal resolvida e disparando contra o Palácio do Planalto.

Nagle foi direta e citou dois nomes: Abraham Weintraub e Sérgio Moro.

Bolsonaro revelou que a reação de Moro não foi supresa, mas que não esperava essa mesma atitude por parte de Weintraub.

O presidente ressaltou que depois da divulgação da famosa reunião em que Abraham fez algumas falas mais fortes contra o STF, ele tomou todas as providências para que o ex-ministro da educação pudesse prosseguir seguro e muito bem assistido, com um cargo no Banco Mundial, nos Estados Unidos, até que a poeira baixasse:

"Ele estava ganhando na ordem de 22 mil dólares por mês (com a indicação do presidente para a Banco Mundial), o irmão dele estava ganhando 10 mil dólares por mês. E chegando lá, empregados, começaram a dar alfinetadas em mim. Então vieram para o Brasil, um para ser candidato ao governo do Estado (Abraham Weintraub), mas não é assim (tão simples) 'vou ser candidato ao governo do Estado'.

E começaram a atacar o tempo todo. Ele podia estar nos Estados Unidos, tranquilo, renovar o cargo no Banco Mundial por mais dois anos a partir de setembro, trabalhando, esperando o futuro. Acalmar a poeira e depois vir para cá ser candidato a governador, senador, presidente, mas partiu pra briga, ofendendo o tempo todo.

O Moro, subiu à cabeça dele que tinha que ir pro Supremo e depois ser presidente e isso atrapalha o trabalho aqui em Brasília. E chegou uma hora que não deu mais. Eu queria trocar o diretor geral da Polícia Federal, que é um direito meu, só que ele não queria, porque o diretor geral era um velho amigo dele, desde a Lava Jato de Curitiba."

Mas nada como o tempo para dizer quem tem razão.

Abraham Weintraub segue em sua saga desesperada e quase obsessiva pela candidatura ao governo de São Paulo, porém sem sequer ser citado nas pesquisas.

Já Sérgio Moro, bem, esse é um caso a ser estudado, considerando as inúmeras trapalhadas que cometeu em sua vida pessoal e política, desde que deixou o governo pela porta dos fundos.

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