Ministro da Justiça surpreende, confirma participação da PF nas eleições e deve usar "programas próprios" de fiscalização


Um novo capítulo do imbróglio político envolvendo a segurança do pleito eleitoral neste ano acaba de surgir.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, surpreendeu a todos e enviou um ofício diretamente ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin.

Torres informou que a Polícia Federal poderá usar programas próprios para fazer a fiscalização das urnas eletrônicas.

"Informo ainda que a necessidade de participação da PF na fiscalização e auditoria relativas ao emprego da urna eletrônica (sistema eletrônico de votação), inclusive com a possibilidade de desenvolvimento de programas próprios de verificação, visa resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita", diz o ofício.

Vale ressaltar que a PF sempre participou de todas as etapas da fiscalização, mas usando os sistemas do TSE.

A nova tática vem para garantir, ainda mais, as segurança do pleito eleitoral.

Recentemente, Fachin enviou ao General Paulo Sérgio, atual ministro da Defesa, uma nota afirmando que as sugestões feitas pelas Forças Armadas serão acatadas depois das eleições deste ano.

No ofício do General, ele afirmou com todas as letras:

"Não nos interessa concluir eleição sob desconfiança."

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