Jornalista alega ter provas de que Bolsonaro foi eleito no primeiro turno, mas TSE nega qualquer problema


O jornalista investigativo Oswaldo Eustáquio, aquele que ficou preso vários meses por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e ficou paraplégico na penitenciária. Pois é. Ele conseguiu ter acesso a uma ação ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que contem fortes indícios de que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), de fato, venceu as eleições de 2018 no primeiro turno, como ele sempre argumentou.

De acordo com projeção matemática demonstrada na ação, seria impossível que Bolsonaro tivesse menos que 50,69% naquele ano no primeiro turno. As suspeitas são a de que houve falha no sistema eleitoral brasileiro e que pode ocorrer novamente este ano.

Segundo o jurista Ricardo Freire Vasconcellos e o engenheiro Vicente Paulo de Lima, que assinam o relatório, o conservador venceu, sim, o pleito de 2018 ainda no primeiro turno porque; avaliando as urnas de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, Bolsonaro tinha 57% dos votos válidos pra ele e somente 10,99% das urnas paulistas estavam apuradas até então. O que demonstra que ele ganharia a disputa sem necessidade de um segundo turno, com, no mínimo, 50,69% dos votos.

Além disso, quase a metade dos equipamentos eletrônicos das regiões Norte e Nordeste já tinham sido avaliados e Jair Bolsonaro apresentava 57,40% dos votos válidos por lá também, corroborando a ideia dos profissionais.

A ação lembra que vários jornalistas da grande mídia, incluindo a diretora-executiva do Ibope, Márcia Cavallari, davam por certo a vitória de Bolsonaro, logo após apuradas as urnas da maior parte do Brasil no primeiro turno e que todos ficaram assustados com o tal "apagão" dos dados de São paulo e Rio de Janeiro, que rebaixou em 2,99% a progressão do conservador e o mandaram para o segundo turno com Fernando Haddad, candidato do PT, que tem 8 ministros no STF e alguns no TSE.

Bolsonaro tem repetidamente denunciado que as Forças Armadas do Brasil tiveram acesso aos resultados, minuto a minuto, das eleições de 2014 e 2018, e comprovaram falhas gigantescas no software que controla as urnas, inclusive, com apagões misteriosos.

Toda a apuração foi feita utilizando os dados extraído do próprio TSE e foram entregues à corte em 25 de outubro de 2018, que rejeitou sumariamente a contestação.

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