TSE gasta fortuna em viagens de ministros para o exterior em busca de apoio judicial


Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) viajaram o mundo como nunca neste ano, quando as eleições para presidente do Brasil se intensificam, neste que já é considerado o pleito mais importante da história do país.

A queda-de-braço que integrantes do TSE e Supremo Tribunal Federal (STF) tiveram com o Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para não implantar a impressão do voto eletrônico teve um gosto amargo para os cofres públicos. Aliás, amargo, não, pesado. É que, só com diárias foram gastos R$ 410 mil em apenas quatro meses.

Só para seter ideia do volume do "investimento", para ir a Washington, o presidente do TSE, Edson Fachin, que anulou as sentenças de Lula (PT) na "Lava-Jato", tornando o condenado elegível para este ano, gastou R$ 93 mil entre hotel e passagens para ele e sua comitiva. Na ocasião, ele disse em solo americano que o Brasil teria uma "invasão de Capitólio" pior do que a dos Estados Unidos; quando o republicano Donald Trump "perdeu" as eleições.

Sérgio Banhos, também integrante do TSE, foi a Paris, em abril deste ano, para divulgara ideia de que o processo eleitoral brasileiro está sob ataque. Ganhou mais de R$ 24 mil em diárias e ainda levou consigo outros dois servidores, que receberam, cada um, R$ 19 mil.

Quem também fez inúmeras viagens foi o ex-presidente do TSE, Luis Roberto Barroso. Algumas até muito compartilhadas em virtude da repercussão negativa, ou dos temas propostos (como, por exemplo: como derrubar um presidente) ou porque ele foi interrompido por estudantes contrários à sua ideologia. O fato é que o STF ainda tem um diferencial absurdo: a Corte Máxima do Brasil resolveu que pode gastar as verbas públicas, mas não precisa demonstrar quanto, para onde vão e o que fazem nas viagens.

Aí, não se sabe o que é pior: não ser informado de quanto os ministros gastam e para onde viajam ou ter ciência de que o STF e TSE, juntos, gastam milhões em roteiros que, para nada são proveitosos; a não ser difamar um certo presidente brasileiro.

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