Brasil teve a melhor gestão da pobreza durante a pandemia na América Latina, aponta relatório do Banco Mundial


Um novo relatório do Banco Mundial aponta que o Brasil teve a melhor gestão da pobreza durante a pandemia da Covid-19 na América Latina. Segundo o documento, enquanto a maioria dos países da região teve retrocesso de uma década no combate à pobreza durante o período da pandemia, o Brasil conseguiu evitar que pessoas chegassem à linha da pobreza e retirar pessoas dessa situação. Tudo isso foi feito sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O relatório destaca que a facilidade do Brasil em lidar com a pobreza durante a pandemia foi fundamental para impedir que muitas pessoas “cruzassem” o limiar para a pobreza. Isso ocorreu graças ao auxílio emergencial viabilizado pelo governo federal, com apoio do Congresso. O programa foi lançado em abril de 2020, como uma forma de mitigar os efeitos econômicos da pandemia sobre a população mais vulnerável.

Os dados indicam que a proporção de pessoas na classe média é maior na região, ao considerar os dados do Brasil, que atingiu 37,6% em 2022, contra 34,6% sem o país. Além disso, a vulnerabilidade social na região é menor quando os números do Brasil são contabilizados.

Para especialistas, os resultados do relatório do Banco Mundial reforçam a importância das políticas sociais e econômicas de combate à pobreza. O auxílio emergencial teve um impacto direto na vida de milhões de brasileiros, permitindo que muitos mantivessem sua subsistência durante a pandemia.

“O auxílio emergencial foi uma política pública muito importante para a manutenção do poder de compra das famílias brasileiras em meio à crise econômica gerada pela pandemia. O governo brasileiro acertou em oferecer esse apoio à população, que garantiu a segurança alimentar e financeira de muitas pessoas que ficaram sem trabalho ou tiveram suas rendas reduzidas”, afirma a economista Ana Paula Leitão.

O relatório também destaca a importância de políticas de inclusão social, como o Bolsa Família, que ajudam a garantir uma renda mínima para as famílias mais pobres. No Brasil, o programa atende cerca de 14 milhões de famílias.

“Ao garantir uma renda mínima para as famílias mais pobres, o Bolsa Família é uma política social essencial para o combate à pobreza no país. É preciso investir em políticas públicas que promovam a inclusão social e o desenvolvimento humano, para que o Brasil continue avançando no combate à pobreza e à desigualdade”, ressalta Ana Paula.

Os resultados do relatório do Banco Mundial mostram que o Brasil pode ser um exemplo para outros países da região, que enfrentam desafios semelhantes no combate à pobreza. É importante destacar que os resultados só foram possíveis graças a políticas públicas que visam a inclusão social e o desenvolvimento humano. Portanto, é necessário que o governo brasileiro continue investindo em políticas sociais e econômicas que promovam a igualdade e o bem-estar da população.
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