Lula anunciará Novo PAC com investimento bilionário em obras inacabadas de antigas gestões do PT

Caio Tomahawk

Presidente Lula Anuncia Nova Fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Impulsionar Economia e Popularidade

Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou detalhes de uma atualização ambiciosa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma iniciativa de grande impacto com o objetivo de impulsionar a economia e conquistar uma popularidade ainda não alcançada por seu governo. A proposta é injetar um total de R$ 240 bilhões em obras públicas federais até o ano de 2026, o equivalente a um investimento anual de R$ 60 bilhões.

O novo PAC, cujo planejamento foi iniciado nos primeiros meses de seu mandato, está direcionado para setores cruciais da infraestrutura nacional. Entre eles, destacam-se transportes, energia - com um foco especial em fontes de energia renovável -, infraestrutura urbana, saúde, educação, abastecimento de água e saneamento básico.

Ao ser entrevistado pelo SBT, Lula enfatizou: "Através deste novo PAC, nossa intenção é demonstrar que o Brasil está retomando o crescimento econômico e melhorando a qualidade de vida de sua população".

No entanto, edições anteriores do programa enfrentaram duras críticas devido a irregularidades e alegações de superfaturamento em obras. Segundo informações do Tribunal de Contas da União (TCU), entre 2007 e 2009, durante o lançamento original do PAC, apenas 9% das obras foram concluídas. Já durante o período de 2011 a 2014, sob a gestão da presidente Dilma Rousseff, o índice de conclusão aumentou para 26%.

Atualmente, o Brasil possui aproximadamente 14 mil obras paralisadas, incluindo mais de 4 mil projetos na área educacional. O plano para o ano atual, que foi desenvolvido pela Casa Civil, prevê investimentos em 2 mil obras. Além disso, um conselho gestor será estabelecido para supervisionar a execução e aprovação das futuras obras.

Além do financiamento direto do governo, Lula está buscando capitalizar o programa através de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o BNDES, além de projetos da Petrobras, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões.

Cid Gomes, senador do PDT-CE, comentou: "A expectativa é de que sejam atraídos R$ 1 trilhão nos próximos 4 anos por meio de investimentos com as características do PAC, inclusive envolvendo a participação da iniciativa privada".

Com o intuito de garantir recursos financeiros sólidos, foi preparada uma consulta ao TCU para obter autorização visando à redistribuição dos valores devolvidos por bancos públicos ao Tesouro Nacional.

Rui Costa, ministro do governo, enfatizou a relevância das Parcerias Público-Privadas (PPPs), afirmando que essas colaborações serão cruciais para expandir os investimentos em infraestrutura, contando com a cooperação de estados e municípios.

Este anúncio do novo PAC teve um impacto significativo nos mercados financeiros. As ações da Petrobras sofreram uma queda, resultando em um desempenho negativo na Bolsa de Valores.

Enquanto o governo busca revitalizar o PAC para estimular o crescimento econômico e ganhar apoio popular, resta aguardar como essa ambiciosa iniciativa se desenrolará nos próximos anos, com a esperança de que a execução seja mais eficaz e transparente do que em edições anteriores do programa.

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