CGU assume investigação contra Abraham Weintraub por abandono de cargo na Unifesp


Controladoria-Geral da União (CGU) Assumirá Processos Disciplinares contra Abraham Weintraub na Unifesp


A Controladoria-Geral da União (CGU) tomou a decisão de assumir dois processos disciplinares da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) envolvendo Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação e professor de ciências contábeis. Weintraub, que teve seu salário suspenso em abril, está enfrentando acusações de abandono de cargo e faltas injustificadas.


A CGU comunicou sua decisão à Unifesp em 28 de setembro, destacando que é de sua responsabilidade avaliar a regularidade e legalidade das apurações internas de órgãos federais. Com essa mudança, os processos disciplinares agora seguirão sob a jurisdição da Corregedoria-Geral da União.


As acusações contra Weintraub foram apresentadas à Ouvidoria da universidade em abril, alegando infrações relacionadas a seu cargo como professor. Além disso, Daniela Weintraub, esposa de Abraham Weintraub e também professora, teve sua remuneração suspensa em decorrência dessas acusações.


Após deixar seu cargo como Ministro da Educação em 2020, Weintraub foi indicado por Jair Bolsonaro para uma diretoria no Banco Mundial nos Estados Unidos, onde recebia um salário de R$ 116 mil. Posteriormente, ele rompeu com Bolsonaro e tentou se eleger como deputado federal, mas não teve sucesso.


Essa decisão da CGU marca um novo capítulo nas questões disciplinares em torno de Abraham Weintraub e seu envolvimento com a Unifesp, trazendo um foco renovado sobre as alegações de abandono de cargo e faltas injustificadas durante seu período como professor na instituição de ensino superior.

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