General do Lula, José Rainha e deputado petista são indiciados pela CPI do MST


CPI do MST Indicia General do Lula, Deputado Petista e Líderes do MST por Crimes Relacionados a Invasões de Terras

 A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST revelou hoje os nomes dos indivíduos indiciados por crimes relacionados a invasões de terras no país. O general G.Dias, conhecido como o general do ex-presidente Lula, encabeça a lista de indiciados, de acordo com um relatório exclusivo obtido pelo site Diário do Poder.

A CPI concluiu que o General G. Dias teria mentido sob juramento ao negar o recebimento de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante seu mandato no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Esses relatórios alertavam para o iminente crescimento das invasões de terras no país.

Além disso, as declarações do General entraram em conflito com a posição que ele ocupava na gestão petista. Ministros do governo, como Carlos Favaro e Paulo Teixeira, desmentiram as afirmações do ex-ministro do GSI.

O deputado Valmir Assunção (PT-BA) também foi indiciado, com o relatório apontando que ele seria o principal beneficiário de um esquema que perpetuava poder econômico e político por meio das invasões de terras na Bahia. Seus assessores Lucineia Durans Rosário e Oronildo Loures da Costa, bem como líderes do MST no extremo sul da Bahia, Welton Pires e Paulo Cézar Assunção, também estão entre os indiciados.

O Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral) de Alagoas também foi objeto de indiciamento, com provas documentais indicando que o instituto utilizava dinheiro público para sustentar facções sem-terra no estado nos últimos 5 anos.

A líder de um dos acampamentos do MST em Alagoas, Debora Nunes, enfrenta acusações de apropriação indébita, castigos físicos e ameaças aos acampados, com um indiciamento criminal em seu nome.

José Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), foi indiciado devido à sua influência sobre o INCRA e à manipulação de listas de assentados e acampados. O relatório também levou em consideração acusações de invasão e extorsão feitas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Capitão Derrite.

A Comissão destacou que José Rainha emitiu uma "nota produtora" para imposto de renda em nome de outra pessoa, o que resultou em acusações de falsidade ideológica, falsa informação ao Fisco e sonegação.

Diolinda Alves de Souza, ex-esposa de José Rainha, que já foi condenada por formação de quadrilha, foi identificada como assessora parlamentar da deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP). A investigação aponta ligações estreitas entre as atividades criminosas no Pontal do Paranapanema e o mandato da deputada.

O relatório final da CPI destaca a cooperação do governo Lula com o que ele chama de 'clientelismo' e 'torneira aberta' para ações criminosas relacionadas ao MST.

A Comissão promete continuar a investigação para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis por esses crimes sejam devidamente responsabilizados.

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