Nota de Silvio Almeida não condena Hamas e recebe críticas


O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, desencadeou uma onda de críticas após emitir uma nota sobre os ataques terroristas em Israel, sem mencionar explicitamente o Hamas.


Em sua declaração, Almeida lamentou profundamente a morte do cidadão brasileiro Renani Glazer, vítima do atentado a um festival de música no Sul de Israel. No entanto, não fez menção direta ao grupo responsável pelos ataques.


As críticas surgiram nas redes sociais, com os internautas questionando quem foi o responsável pelo assassinato de Renani e expressando descontentamento com a demora na declaração do ministro, considerando que o ataque havia ocorrido no último sábado.


Na Câmara dos Deputados, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foi um dos críticos mais fervorosos. Ele classificou a nota de Almeida como "vergonhosa" e acusou o ministro de ser "tigrão" com os parlamentares da oposição, mas "tchutchuca" com os terroristas do Hamas. Van Hattem destacou a falta de coragem do ministro em apontar os verdadeiros culpados pela morte do jovem gaúcho em Israel.


A nota de Silvio Almeida gerou um intenso debate sobre a postura do governo em relação aos ataques terroristas em Israel e levantou questões sobre a posição do Brasil diante do conflito no Oriente Médio.

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