Desemprego cresce no Brasil e Lula começa a ficar sem saída

O desemprego no Brasil continua a ser um desafio persistente, com os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30), mostrando um aumento para 7,9% no trimestre finalizado em março de 2024. Esse número representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que registrou 7,4%, mas uma redução de 0,9 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 8,8%.


Com a economia enfrentando desafios contínuos, a quantidade de desempregados no país atingiu 8,6 milhões, um aumento de 542 mil pessoas ou 6,7% em relação ao trimestre anterior. Esse aumento reflete a dificuldade enfrentada por muitos brasileiros em encontrar trabalho em meio a um cenário econômico incerto.


A população ocupada diminuiu para 100,2 milhões, recuando 0,8% (782 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. No entanto, em comparação ao ano anterior, houve um aumento de 2,4% (2,4 milhões de pessoas) na população ocupada. Isso sugere uma recuperação lenta do mercado de trabalho, com muitos brasileiros ainda lutando para encontrar emprego.


Um aspecto preocupante é o número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, que foi de 5,2 milhões, reduzindo apenas 5,2% (281 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e permanecendo estável em relação ao ano anterior. Isso indica que, mesmo aqueles que estão empregados podem não estar trabalhando o suficiente para sustentar suas famílias.


A população fora da força de trabalho aumentou para 66,9 milhões, um acréscimo de 607 mil pessoas ou 0,9% em relação ao trimestre anterior. Embora tenha permanecido estável em comparação ao ano anterior, esse aumento mostra que muitos brasileiros estão desistindo ativamente de procurar emprego devido às dificuldades encontradas no mercado de trabalho.


É importante notar que o número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e diminuiu 7,1% (275 mil pessoas) em relação ao ano anterior. Isso pode indicar uma leve melhoria nas condições do mercado de trabalho, mas ainda há um longo caminho a percorrer para resolver o problema do desemprego no país.


Os empregados com carteira assinada no setor privado totalizaram 37,984 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (1,3 milhão de pessoas) no ano. Enquanto isso, os empregados sem carteira no setor privado foram 13,4 milhões, também estáveis no trimestre e com um aumento de 4,5% (581 mil pessoas) no ano.


Em resumo, os dados mais recentes sobre o desemprego no Brasil refletem um cenário econômico desafiador, com muitos brasileiros enfrentando dificuldades para encontrar emprego. Embora haja alguns sinais de melhoria, como a diminuição do número de desalentados, ainda há muito a ser feito para reverter essa tendência preocupante.

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