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 Os ataques de Malafaia não se limitam apenas ao TSE, mas também se estendem ao Senado Federal, responsável por processar pedidos de impeachment contra ministros de tribunais superiores. O pastor critica os senadores, descrevendo-os como uma "cambada de frouxos e covardes", ressaltando que apelar ao Senado seria ineficaz.

"Não adianta apelar ao Senado, que podia dar um basta nessa gente, formado por uma cambada de frouxos e covardes, evidente com exceções. Temos que apelar ao quê? Ao povo, o supremo poder de uma nação", afirma Malafaia.

No contexto dessa polêmica, Jair Bolsonaro responde a uma ação por ter reunido embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, com o objetivo de atacar o sistema de votação e levantar suspeitas sobre o processo eleitoral. O Ministério Público Eleitoral defendeu a condenação do ex-presidente por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

A próxima quinta-feira marcará o início do julgamento de Bolsonaro pelos ministros do TSE, e a tendência é que o ex-presidente seja condenado. Diante desse cenário, as declarações inflamadas de Silas Malafaia representam uma tentativa de defesa de Bolsonaro e de contestação ao processo que pode resultar em sua inelegibilidade até 2030.

A repercussão desses ataques e a polarização política envolvendo as instituições são temas de debate e reflexão na sociedade, enquanto o TSE se prepara para tomar uma decisão que pode ter impacto significativo no futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro.