Em polêmica entrevista, Barroso diz que Telegram é problema e volta a associar plataforma à prática de crimes (veja o vídeo)

 


A entrevista do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi finalmente publicada nas redes sociais.


Em conversa com o portal Metrópoles, o magistrado fez uma série de afirmações polêmicas contra o presidente Jair Bolsonaro e voltou a cobrar do Congresso Nacional, uma providência para ‘forçar’ a rede social Telegram, que reúne milhões de apoiadores do governo, a se adequar ao que ele chamou de ‘legislação brasileira’


“O Telegram não era um problema pois tinha pouca expressão no Brasil. Mas se quiser ser um ator relevante, tem que estar submetido à legislação brasileira. Mas isso depende do Congresso e se o TSE ou se o Supremo for provocado, deve decidir. E eu penso que o projeto de lei que está no Congresso é que é correto e para atuar no Brasil tem que ter representação. Aqui não é a casa da sogra que entra qualquer um e faz o que quiser".

 

Questionado sobre a fala de Bolsonaro de que “uma eventual suspensão do aplicativo seria uma restrição à liberdade de expressão’, Barroso discordou e voltou a relacionar a plataforma à prática de crimes.


“Eu penso que não, vender arma não é liberdade de expressão, apologia ao nazismo não é liberdade de expressão, mandar tacar fogo no Supremo Tribunal Federal não é liberdade de expressão, que deve se manter dentro de patamares civilizatórios mínimos’.

O ministro, entretanto, não trouxe a público as provas sobre o Telegram ser utilizado para vendas de armas e a apologia ao nazismo, por exemplo, comprovando que se tratam de ações em massa, e não postagens ou citações isoladas. 


Há, a partir da afirmação, o risco do magistrado estar praticando o que se conhece como 'fake news'.


Vale destacar que Barroso se contradiz na própria resposta, ao cobrar que o Telegram se adeque a uma legislação, quando diz que trata-se, ainda, de um projeto de lei, portanto, não vigente.


Quanto à afirmação jocosa, sobre 'aqui não ser a casa da sogra, onde todos fazem o que querem', não houveram, até o momento, manifestações ou repúdios de movimentos feministas. 


Você vai acompanhar aqui no JCO, outras partes dessa entrevista.


Veja o vídeo:



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