Em evento com Lula, Requião incita MST a não reconhecer direito à propriedade no Brasil (veja o vídeo)

 


O ex-governador paranaense Roberto Requião, que acaba de se filar ao PT, fez uma afirmação que pode incitar o acirramento da violência no campo, no Brasil.

“Pessoalmente eu só aceito um título de propriedade quando existir um trabalhador sem a possibilidade de ter a terra de produzir os alimentos, se me apresentarem um título de propriedade assinado por Deus e com firma reconhecida. Os valores cartoriais, a propriedade consagrada acima do interesse da pessoa tem que ser rejeitada”.

Disse o político, em evento realizado em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), no interior do Paraná, com dezenas de lideranças de esquerda.

Ao seu lado estavam, entre outros, João Pedro Stédile, membro da coordenação do movimento, Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, e o ex-presidiário Luís Inácio Lula da Silva, pré-candidato à presidência da República.

A fala de Requião, para muitos, soou como um incentivo para que os camponeses recusem os milhares de títulos de regularização de terra concedidos pelo governo de Jair Bolsonaro, como uma forma de boicote ou oposição em ano eleitoral, mas é preciso analisar com mais profundidade, o que leva a algo gravíssimo.

Roberto Requião, na verdade, incita os camponeses - mais precisamente, as alas radicais do MST, acostumadas a praticar atos de terror e violência no campo - a retomar as invasões de propriedades rurais em todo o país, gerando um estado de caos e destruição.

E o problema pode ser estendido até mesmo para as cidades, considerando que Lula acaba de afirmar que o MTST terá um papel de protagonista em um eventual governo, caso seja eleito.

Assim, Lula e Requião escancaram parte do projeto de governo petista, se ascenderem ao poder. 

O título, documento ou escritura de nada valerão e será o fim da propriedade privada!

Veja o vídeo:



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