Revelações inusitadas que vem à tona sobre o casamento do ex-presidiário com Janja

Noiva com vestido branco. Vestido: peça que transmite nobreza e feminilidade. Branco em referência à pureza e a castidade pregados pela moral cristã. Valiosos símbolos do casamento monogâmico e tradicional. Só a noiva precisa estar de branco: cultura patriarcal. O noivo, apesar de ex-presidiário, agora se veste como um burguês.As crianças: menina com roupa de menina, menino com roupa de menino. Diferenças de sexo/gênero respeitadas e até acentuadas. Menino vestido como um homenzinho, meninas vestidas como mulherzinhas. Na educação das crianças colocamos aquilo que esperamos que eles sigam ao crescerem.

Penteados e roupas que remetem à nobreza. Maquiagem para reforçar a beleza da mulher, elemento cultural milenar que lembra que a beleza é mais importante na mulher do que no homem.

Festa para celebrar o casamento, afinal, o casamento tradicional e monogâmico aos moldes cristãos é bom demais para a mulher.A noiva está sorridente, foi ela quem escolheu cada detalhe que provavelmente foi pago pelo homem (com dinheiro que ele tirou não-sabemos-de-onde). A noiva não prefere ser tratada como Simone de Beauvoir, ela quer um casamento decente. Aliás, usa um vestido decente.

O objetivo do matrimônio? Assegurar a transferência do patrimônio/herança à esposa e aos possíveis filhos. Também servir como declaração pública de amor e fidelidade (neste caso, marketing também).

Tudo isso para eles.

Para você, o fim do acúmulo de capital e o fim da religião tradicional da sua família. Você é fundamentalista, radical e preconceituoso. Seu estilo de vida outrora comum, agora é machista. Para os seus filhos? Ideologia de gênero. Destruir identidades, destruir padrões, romper com valores morais tradicionais e familiares. Para seus filhos, confusão mental e doutrinação marxista-ateísta-feminista na escola. Para sua filha, dizem que casamento é opressão. Para seu filho, dizem que a essência masculina é tóxica.

Resista a essa calhorda. Se você é homem, seja homem, queira ser homem. Se é mulher, seja mulher, queira ser mulher. Tenha sua religião, respeite sua família, faça e defenda seu patrimônio, cultive seus valores, eduque seus filhos — jamais entregue-os a essa gente.

Ana Caroline Campagnolo. Deputada estadual em Santa Catarina. Professora e historiadora.

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