Janaina Paschoal: “Parem de me pressionar a desistir” do Senado


A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) foi às suas redes sociais nesta quinta-feira (21) para ratificar a sua intenção de concorrer ao Senado por São Paulo. A parlamentar, que participou de maneira ativa do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), argumentou ter sido a primeira do campo de direita a se apresentar como pré-candidata.

A insistência pela candidatura vem sendo questionada porque outros aliados do governo que também pretendem disputar o Senado, aumentando a concorrência dentro desse campo político. O presidente Jair Bolsonaro, inclusive, quer lançar o seu ex-ministro astronauta, Marcos Pontes (PL), na chapa de Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS).

Peço que parem de me pressionar a desistir de concorrer ao Senado. Eu me apresentei como pré-candidata antes de todos os demais. Entendo que devo colocar meu nome à disposição de Deus e do Povo e não vou aceitar ser constrangida – disse Janaína em sua conta oficial no Twitter.

Ao comentar sobre sua pré-campanha, Janaína ressaltou que trocou um partido “grande e rico”, em referência ao PSL, que negou a ela a legenda para concorrer à Casa Legislativa, e migrou a uma sigla que garantiu a candidatura e “independência” dela. Atualmente, a parlamentar está filiada ao PRTB.

– Saí de um partido grande e rico, que me negou a legenda e fui para um partido sem tempo de TV e sem recursos, por ter me garantido legenda e liberdade de manifestação e expressão. Quem faz um movimento desses, não recua. Quem quiser concorrer, concorra. Se eu receber mais um telefonema, mais uma mensagem ou aparecer mais algum emissário, vou entender como ameaça – disparou.

Depois da desistência de José Luiz Datena (PSC), figuram entre os bolsonaristas cotados para o Senado os deputados federais Carla Zambelli (PL) e Marco Feliciano (PL), o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (REPUBLICANOS), e o astronauta e ex-ministro de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes (PL), este último nome é o favorito do atual chefe do Executivo.

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