Juiz federal obriga Marinha a admitir trans em concurso para mulheres


Dimitri Wanderley, juiz na 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro, está obrigando a Marinha do Brasil a admitir um travesti impedido de seguir no concurso por ter nascido homem.

No edital do certame, "Sabrina" não poderia ter se candidatado à vaga porque não possui o hormônio sexual feminino, sofrendo, assim, de hipogonadismo. Essa era uma condição que eliminava quem não tivesse nascido mulher.

A trans, no entanto, abriu um processo contra a Marinha e o magistrado classificou a conduta das Forças Armadas "racista" com o transexual.

- Qualquer impedimento ao acesso da autora ao serviço militar mediante concurso, que tenha como fundamento, implícita ou explicitamente, o fato de ser mulher transgênero, configura o crime de racismo - alegou Wanderley.

A Marinha tem 15 dias para se manifestar e o juiz federal ainda avalia uma indenização no valor de R$ 150 mil à "Sabrina" por "danos morais".

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