Dependendo do presidente eleito, o novo STF será muito mais ativista que o de hoje


O presidente que tomar posse, em 2023, terá o direito de indicar mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber vão se aposentar compulsoriamente pela idade. Eles completam 75 anos e têm que passar o cajado para um substituto. Para o lugar deles, o chefe do Executivo Nacional que vencer a disputa deste ano poderá aparelhar mais o Judiciário ou então indicar magistrados que tenham mais independência e menos ativismo político como vemos hoje.

Dos 11 integrantes da Suprema Corte, 8 foram indicados pelo Partido dos Trabalhadores, de Lula, 1 por Fernando Henrique Cardoso e 2 por Jair Bolsonaro (PL). Essa balança desequilibrada entre ideologias rendeu ao Governo Bolsonaro maus bocados nos últimos quatro anos. As canetadas que o STF deu em cima de determinações da União só não impediram o conservador de trabalhar porque a Câmara e o Senado, em alguns casos, conseguiram aprovar projetos importantes para o Brasil. Por isso, o magistrado que ocupar uma cadeira na corte fará total diferença para as próximas gerações

É importante a população ficar atenta que, nesta corrida presidencial, move-se um jogo de xadrez, onde as partes envolvidas devem mudar as regras do tabuleiro daqui a algum tempo e os magistrados do STF, embora não sejam eleitos pelo povo, já se sabe que têm poderosa voz no Brasil; podendo tomar medidas consideradas arbitrárias e sob convivência do Congresso Nacional.

Essas eleições são definitivas para o futuro da nação porque significam um caminho sem volta.

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