Simone, a defensora das mulheres, pede e consegue tirar do ar programa com Michelle


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira (1º) a exibição de uma propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que contém a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Estranhamente, a ação com o objetivo de tirar do ar a propaganda com Michelle foi proposta pela senadora Simone Tebet, que é a presidenciável que se diz ‘defensora das mulheres’.

A cada dia vai ficando mais claro o engodo que é a candidata.

E a revelação do modo perverso de ação da ora presidenciável, se denota desde a época da CPI da Covid, quando deu integral apoio aos ‘três patetas’ – Aziz, Renan e Randolfe – e deixou que as médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro - ambas mulheres - fossem atacadas moralmente naquele malfadado colegiado.

Agora, a implacável Simone mira como alvo a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro.

Um vídeo em que Michelle enaltecia a mulher, dando ênfase a tudo aquilo que Simone jura defender, por razões meramente técnico-jurídica, teve que ser retirado do ar.

Qualquer outro presidenciável poderia ter entrado com o pedido, menos Simone. Pegou muito mal. Uma mulher que se diz 'defensora das mulheres' atacando a mulher do presidente da República.

De acordo com a ação, uma propaganda eleitoral de Bolsonaro teria sido exibida na última terça (30) nas emissoras de TV Bandeirantes e Cultura, por volta das 11h, na qual a esposa do presidente teria aparecido por mais de 25% do tempo total, o que teria descumprido a Lei 9.504/97.

Na decisão, o TSE considerou o pedido procedente e afirmou que “Michelle Bolsonaro qualifica-se tecnicamente como apoiadora” de Bolsonaro e, por conta disso, a participação dela, “embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção”. O TSE determinou multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento da medida.

O vídeo de Michelle não poderá mais ser exibido.

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