Depois de anos, Toffoli volta a falar sobre o Inquérito das Fake News e revela algo surpreendente


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira (11), que não se arrepende do chamado “inquérito das fake news”.

O rol de investigados inclui o presidente Jair Bolsonaro (PL), seus filhos e parlamentares aliados do governo. Toffoli não falou isso num lugar qualquer, falou num Congresso de Advogados – e tudo bem que o código de processo penal foi desrespeitado, juntamente com o Ministério Público e toda jurisprudência anterior. As favas com os princípios, o que interessa é o resultado. 

"Eu não me arrependo do inquérito que foi muito criticado, em março de 2019, que eu abri para investigar as fake news e os seus financiadores, muitos financiando inverdades para atacar as instituições democráticas, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional", disse o ministro.

Mas é claro que não se arrepende, deu certíssimo, eles derrotaram o ÚNICO homem que ameaçou o poderoso sistema que desde o fim da monarquia mantém nosso riquíssimo país como uma republiqueta de 3º mundo. E Bolsonaro deve se preparar porque o próximo passo é alija-lo da política. Definitivamente.

A investigação foi aberta pelo ministro em 2019, quando ele era presidente do STF, com base em um artigo do regimento interno do tribunal e sem requisição do Ministério Público. O plenário referendou a decisão em julgamento no ano seguinte.

O inquérito virou alvo de críticas porque o STF acumula papeis de vítima, acusador e julgador. Desde a sua criação, a investigação foi prorrogada cinco vezes e chegou a ser apelidada de “inquérito do fim do mundo” – expressão cunhada pelo ministro aposentado Marco Aurélio Mello, o único a votar contra a investigação por considerar que o Judiciário não poderia agir sem ser provocado.

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