Com o PT de fora, Arthir Lira fecha o maior bloco de partidos da Câmara

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), conseguiu articular a formação do maior bloco partidário da Casa. Com a união dos partidos União Brasil, PP, PSDB, PSB e PDT, além de Avante, Solidariedade, Cidadania e Patriota, o bloco será composto por 173 deputados.

A liderança do bloco deve ficar sob o comando de Felipe Carreras (PSB-PE) no primeiro ano. A maioria dos integrantes é do MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC.

A costura feita entre os partidos e federações serve apenas para a Câmara dos Deputados. A composição do novo bloco partidário é a seguinte: União Brasil com 59 deputados, PP com 49 deputados, PDT com 17 deputados, PSB com 14 deputados, PSDB com 14 deputados, Avante com 7 deputados, Solidariedade com 5 deputados, Cidadania com 4 deputados e Patriota com 4 deputados.

O objetivo da formação do bloco é fortalecer a base governista na Casa, uma vez que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem enfrentado dificuldades para aprovar projetos no Congresso Nacional.

A articulação de Arthur Lira para a formação do bloco partidário foi elogiada pelos líderes dos partidos que o compõem. O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) destacou que a união é importante para a Casa. "Esse bloco é fundamental para a Casa, pois permite um maior diálogo e a construção de consensos importantes para o país", disse.

Já o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que o bloco é uma forma de fazer frente à polarização política no país. "A união de forças é fundamental para fazermos frente à polarização política que vivemos. Temos que trabalhar juntos para avançar em pautas importantes para o país", afirmou.

O site Política online Brasil destacou a importância da formação do bloco partidário para o governo Bolsonaro. Segundo o site, a união dos partidos é uma forma de evitar que a oposição tenha força para barrar projetos importantes para o governo.

Com a formação do maior bloco partidário da Câmara dos Deputados, a expectativa é que o governo tenha mais facilidade para aprovar projetos de seu interesse. O próximo desafio do governo será a reforma administrativa, que prevê mudanças no funcionalismo público federal. A proposta ainda não foi enviada ao Congresso Nacional.

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