Deputado se revolta com o MST e Stédile é alvo de notícia-crime


O ex-promotor e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ingressou com uma notícia crime contra o líder do MST, João Pedro Stédile, por ter incitado a invasão de propriedades rurais no país em diversos vídeos publicados nas redes sociais.

No pedido feito pelo deputado paranaense à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Stédile teria ameaçado os produtores dizendo que haveriam muitas manifestações em defesa da reforma agrária em todos os estados adotando "mil e uma formas de pressionar" pela desapropriação de propriedades.

Isso vindo do líder de um movimento que expulsa proprietários de suas casas em plena madrugada, existem relatos em que a esposa de proprietários rurais foi desalojada de sua casa totalmente nua causando além do dano material, um trauma psicológico para a vida toda.

Em outra ameaça gravada Stédile alertava que o MST faria invasões o ano todo. Só no começo do mês de abril foram invadidas propriedades em 18 estados segundo informou o próprio MST.

"Chama atenção o fato do líder do MST usar de sua liderança social para incitar o cometimento de crimes em todo o país, o que de fato vem ocorrendo. A invasão de terras, além de ser crime, traz grandes prejuízos econômicos para o país", reforçando Deltan em seu ofício.

A omissão do governo federal em relação ao MST criou combustível para instalação de uma CPI para apurar as invasões de propriedades pelo MST. Desde o início do governo Lula pelo menos 42 áreas já foram invadidas, o número maior que nos 4 anos do governo Bolsonaro.

Deltan Dallagnol não está sozinho o seu ofício também é assinado pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), Maurício Marcon (Podemos-RS), Adriana Ventura (Novo-SP), Luiz Lima (PL-RJ), Dr. Frederico (Patriota-MG), Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), Alfredo Gaspar (União-AL) e Kim Kataguiri (União-SP).

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