Marcos Mion se sente atingido por fala de Lula sobre deficiência intelectual: “É um absurdo!”


O apresentador da TV Globo, Marcos Mion, condenou as falas de teor capacitista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao se referir a pessoas diagnosticadas com deficiência intelectual. Mion, que é pai de Romeo, concebido com aspecto autista, classificou a atitude do mandatário como classicista e ofensiva para toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual.

Durante uma reunião com ministros e governadores, o presidente Lula associou pessoas com deficiência intelectual a ataques em escolas e afirmou que elas têm um “desequilíbrio de parafuso”. Ele também alegou que 15% da população mundial deve ter algum problema de deficiência mental, o que equivale a cerca de 30 milhões de pessoas.

As falas de Lula geraram reações de indignação de várias pessoas e entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência. Marcos Mion se pronunciou e destacou que a linguagem do presidente não é apenas pejorativa, mas também pode incentivar outras pessoas a seguirem o mesmo comportamento.

Para Mion, é importante destacar que o termo correto é “deficiência intelectual” e não “deficiência mental”. Ele enfatizou que a fala de Lula não só afetou a comunidade autista, mas também todas as pessoas com deficiência intelectual, o que é inadmissível e pode incentivar a percepção e o preconceito.

O apresentador ainda pontuou que a fala de Lula é irresponsável e incentiva outras pessoas a se relacionarem diretamente pessoas com deficiência intelectual aos casos de violência pelo país. Ele destacou que a luta por direitos iguais e inclusão de pessoas com deficiência intelectual é um trabalho constante, e atitudes como a do presidente Lula não podem ser toleradas.

A declaração de Marcos Mion gerou repercussão nas redes sociais e em vários veículos de comunicação. O site Política Online Brasil destacou a posição firme do apresentador em defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e destacou a importância de se combater o preconceito e representar em todas as esferas da sociedade.

O caso também gerou debate sobre a importância da conscientização e da educação em relação aos direitos das pessoas com deficiência intelectual. É preciso reforçar a ideia de que todas as pessoas têm o direito de serem respeitadas e incluídas na sociedade, independentemente de suas restrições.

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