Bolsonaro se manifesta sobre suposta tentativa de golpe no 8 de janeiro e defende inocência dos acusados: 'A grande maioria são pessoas de bem' (veja o vídeo)


Na terça-feira (6), em uma entrevista à Rádio Grande FM, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez declarações emblemáticas e diretas sobre os eventos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília. Nessa data, milhares de pessoas estavam protestando pacificamente na Esplanada dos Ministérios, mas foram surpreendidas por grupos que invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes.


Desde então, mais de 1300 pessoas foram presas, sendo a maioria detida na mesma semana e outras ao longo dos últimos quatro meses e meio. Um amplo inquérito coletivo foi instaurado, com diversas denúncias de irregularidades feitas por advogados, familiares e parlamentares.


Chama atenção a evidência de que o vandalismo foi premeditado e contou com a participação de membros do próprio governo, resultando em vazamentos de imagens e vídeos comprometedores. Há também comprovação de adulteração de relatórios e até demissões no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).


No entanto, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) recentemente instalada tem enfrentado dificuldades, com uma presença significativa de governistas em cargos estratégicos. Existe uma luta intensa para que a verdade prevaleça.


Baseado em todos os fatos mencionados acima, Jair Bolsonaro fez sua declaração mais contundente até o momento. Segundo ele, mais de 100 ônibus vindos de fora de Brasília trouxeram pessoas que tinham a intenção de promover atos de vandalismo. Bolsonaro afirma ter tido acesso a documentos de inteligência que comprovam isso. Além disso, ele repudiou as falsas narrativas que rotulam os conservadores como terroristas e exigiu justiça para aqueles que, segundo ele, estão injustamente presos.


"Nós queremos a verdade acima de tudo, até para tirar fora essa 'pecha' de que somos golpistas. Ninguém queria dar golpe. E que esses que fizeram esses atos de vandalismo sejam punidos. E as pessoas de bem, umas 300 ainda presas, sejam postas em liberdade e essas mais de mil que estão de tornozeleira, 99.9% são pessoas de bem, se vejam livres dessas falsas acusações de golpistas, de terroristas e outros 'istas' aí que a esquerda botou em nós", concluiu Bolsonaro.


Essa declaração demonstra que o ex-presidente está acompanhando de perto os acontecimentos e nunca se omitiu, trabalhando para que toda a verdade venha à tona, mesmo diante das tentativas dos governistas de criar distrações.


No entanto, surge a pergunta: se o Palácio do Planalto afirma não ter envolvimento com os eventos do dia 8 de janeiro e se considera vítima, por que tentou impedir a CPMI?


 Fica a dúvida sobre os medos do ex-presidente Lula.


Assista ao vídeo da entrevista para mais detalhes:

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