Globo é processada por dizer que trans era “mulher que se passava por homem”

Defensoria Pública processa Rede Globo por acusação de transfobia em matéria do Fantástico

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo está movendo um processo contra a Rede Globo sob a acusação de transfobia. O motivo do processo é uma matéria veiculada no programa Fantástico, no dia 3 de fevereiro de 2019, na qual a apresentadora Poliana Abritta se referiu a uma pessoa que se declarava do sexo masculino como "uma mulher que se passava por homem".

De acordo com o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), a terminologia correta a ser utilizada seria "homem transexual". A organização está buscando uma indenização no valor de R$ 1 milhão. A revelação desse processo ocorreu nesta segunda-feira (17) por meio do site Na Telinha.

Na reportagem em questão, Poliana Abritta apresentava a história de Lourival Bezerra de Sá, que viveu por mais de 50 anos com documentos falsos. Seu registro oficial era feminino e trazia o nome Enedina Maria de Jesus.

No Fantástico, a apresentadora disse: "Você vai conhecer hoje o segredo de Lourival. Mulher se passa por homem durante 50 anos. Nem a família sabia".

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