À luz do Direito, Pavinatto diz que Bolsonaro não cometeu crime

Tiago Pavinatto, Apresentador da Jovem Pan, Defende Bolsonaro em Polêmica das Joias em Comentário Viralizado

No último sábado (18), o apresentador do programa "Linha de Frente" da Jovem Pan, Tiago Pavinatto, protagonizou um momento que viralizou nas redes sociais. Em um comentário feito no programa "Os Pingos nos Is", Pavinatto, doutor em Direito pela USP, abordou as acusações que rondam o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias, oferecendo uma perspectiva jurídica que contrapõe a narrativa amplamente difundida pela mídia.

Pavinatto, em sua análise, sustenta que não há evidência de crime por parte de Bolsonaro no caso das joias. Ele desmontou argumentos que têm sido amplamente difundidos na sociedade, vindos da "mídia que quer ver Bolsonaro preso", que propagam a ideia de que o líder conservador teria cometido crimes no episódio das joias.

O cerne do comentário de Pavinatto gira em torno do tratamento diferenciado dado pelo Judiciário a dois ex-presidentes: Lula, que deixou o cargo após seu segundo mandato, e Jair Bolsonaro, que está passando por um escrutínio liderado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O argumento central do apresentador da Jovem Pan se baseia no fato de que o relógio da marca Rolex, que teria sido oferecido como presente a Bolsonaro e posteriormente comercializado por ele ou por ordem dele, é classificado pela lei como "personalíssimo". Isso significa que o ex-presidente tem a prerrogativa de dar a ele qualquer finalidade que desejar, sem a obrigação de incluí-lo no acervo presidencial.

"Não há crime porque não há lei", afirmou Pavinatto em seu comentário. Ele acrescentou que, portanto, não há nada no caso Rolex que possa levar Bolsonaro à prisão, indicando que a única questão real no caso seria de natureza fiscal.

O comentário de Tiago Pavinatto gerou grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões em um momento em que as discussões políticas no Brasil estão acaloradas e polarizadas. Muitos apoiaram a visão jurídica apresentada pelo apresentador, enquanto outros continuam a questionar as ações e decisões do ex-presidente Bolsonaro.

Esta polêmica, que envolve a posse e comercialização de um relógio Rolex por parte de Jair Bolsonaro, continuará a ser um tópico de discussão e debate político no país, à medida que o caso é analisado tanto sob a perspectiva jurídica quanto sob a ótica das opiniões públicas divididas. O papel da mídia e do Judiciário na formação de narrativas políticas também permanecerá como um tema relevante na esfera pública brasileira.

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