Michelle Bolsonaro critica desvio de foco da CPMI do 8 de janeiro e afirma ser vítima de perseguição política


Michelle Bolsonaro Rebate Alegações Sobre Joias e Critica Quebra de Sigilo Bancário e Fiscal

Durante um evento do PL Mulher realizado em Recife neste sábado (26), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma declaração enfática em resposta às alegações sobre o suposto esquema de desvio e venda de joias recebidas pela Presidência em missões oficiais. Em sua fala, Michelle criticou o que ela vê como uma tentativa de desvio de foco por parte da CPMI do 8 de janeiro em relação ao assunto e declarou: "Cadê as joias? Estão na Caixa Econômica Federal. Mas, em breve, teremos lançamento Mijoias para vocês", conforme reportado pelo jornal O Globo.

A ex-primeira-dama, conhecida por seu trabalho em prol de pessoas com deficiência e sua atuação social, enfatizou que as joias em questão estão devidamente guardadas na instituição financeira estatal e insinuou um projeto futuro chamado "Mijoias", cujos detalhes não foram fornecidos.

No entanto, o evento em Recife não foi apenas uma oportunidade para Michelle Bolsonaro falar sobre as joias; também serviu como um palco para ela expressar sua indignação em relação à recente autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para a quebra dos sigilos bancário e fiscal dela e do ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionados a essa investigação.

Michelle classificou a medida como uma "perseguição política" direcionada a desacreditar a família Bolsonaro e disse: "Fica cada vez mais claro que essa perseguição política... tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir."

As alegações que cercam esta investigação envolvem a suposta venda ilegal de joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu mandato, incluindo um Rolex presenteado pelo governo saudita. De acordo com relatos, o tenente-coronel Mauro Cid, que também foi recentemente mencionado no contexto da exoneração do tenente-coronel André Luis Cruz Correia, teria estado envolvido na venda dessas joias.

A quebra dos sigilos bancário e fiscal de Michelle e Jair Bolsonaro é vista como um desdobramento significativo nesse caso. Ela lança luz sobre a complexidade das investigações em torno das finanças da família presidencial e aumenta a tensão política no Brasil.

É importante observar que, embora Michelle Bolsonaro tenha se manifestado veementemente contra as investigações e a quebra de sigilo, as autoridades competentes estão conduzindo as investigações com o intuito de esclarecer os fatos e determinar se houve irregularidades no que diz respeito às joias recebidas durante o governo de seu marido. O desfecho desse caso será acompanhado de perto pela opinião pública e pela classe política brasileira.

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