Deputado questiona governo Lula por compra de quase R$ 500 mil em flores

 Deputado questiona governo Lula por compra de quase R$ 500 mil em flores

O deputado federal mineiro Cabo Júnio Amaral (PL) gerou polêmica nesta terça-feira (5) ao apresentar um requerimento de informações direcionado à Casa Civil da Presidência da República, questionando uma compra considerável de R$ 485,6 mil em "arranjos de flores nobres, tropicais e de campo". Esse inusitado gasto governamental está causando perplexidade entre os cidadãos e gerando perguntas sobre seu propósito e justificativa.

O parlamentar, conhecido por sua postura crítica ao governo, formulou três perguntas no requerimento, visando obter esclarecimentos sobre essa despesa aparentemente extravagante:

1. Fundamentações e Finalidades da Compra: Cabo Júnio Amaral questiona quais foram as fundamentações e finalidades que justificaram a aquisição dos arranjos de flores e quais são as destinações específicas desses itens dentro do âmbito do Governo Federal.

2. Comparação com Compras Anteriores: Ele também busca informações sobre as quantidades de itens e valores referentes à aquisição de arranjos de flores realizada no ano de 2022 pela Casa Civil da Presidência da República, considerando que esta parece ter uma finalidade semelhante à licitação de 2023.

3. Justificativa Econômico-Financeira: Por fim, o deputado questiona as justificativas econômico-financeiras para um aumento de cerca de R$ 170 mil entre a licitação realizada em 2022 e a licitação realizada em 2023 para a compra desses arranjos de flores nobres, tropicais e de campo pela Casa Civil da Presidência da República.

Na justificativa apresentada no documento, Cabo Júnio Amaral aponta que a licitação em questão envolve 115 itens de arranjos a serem adquiridos, com um valor total de contratação de R$ 484.656,66. Ele compara essa aquisição com outra realizada em 2022, que envolvia 116 itens de arranjos de flores, mas com um valor total estimado menor, de R$ 314,5 mil.

A diferença significativa de aproximadamente R$ 170 mil entre essas duas licitações levanta questionamentos sobre a necessidade e a lógica por trás desse aumento substancial de gastos, o que justifica a solicitação de esclarecimentos por parte do deputado.

Esse episódio certamente levantará debates e discussões sobre o uso dos recursos públicos, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e sociais significativos. A resposta da Casa Civil da Presidência da República a essas perguntas será aguardada com grande expectativa, à medida que se busca entender melhor o contexto e a justificativa por trás dessa compra incomum de flores nobres.

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