8/1: além da OAB, 43 advogados pediram para Moraes soltar colega


Advogados Pedem a Soltura de Colega Investigada na Operação Lesa Pátria


Na sequência do caso envolvendo a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, conhecida como "Nalva," que estava sob investigação na Operação Lesa Pátria, um grupo de 43 advogados juntou-se à Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) para pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a sua libertação.


Nalva, que é conselheira da Subseção de Águas Claras da OAB-DF, estava sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por supostamente recolher celulares de pessoas presas em conexão com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A investigação apontou que ela teria tentado proteger os acusados.


Em fevereiro, a PF realizou uma busca e apreensão para recuperar os aparelhos que estavam sob posse da advogada. No entanto, 11 celulares não foram encontrados na ocasião. Nalva foi presa em setembro, na 17ª fase da Operação Lesa Pátria.


Além disso, a PF também estava investigando o motivo pelo qual Nalva estava recebendo honorários por meio de contas de pessoas que residem no exterior.


Os 43 advogados que assinaram o pedido de liberdade de Nalva alegaram que os presos em 8 de janeiro entregaram voluntariamente seus celulares a ela para que ela pudesse entrar em contato com suas famílias e que não houve intenção de cometer crimes relacionados à subtração dos aparelhos ou fraude processual.


O STF revogou a prisão da advogada após o pedido apresentado pela OAB-DF e pelos 43 advogados em 20 de outubro.

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