Descartado pelo PT, pastor que apoiou Lula pede ajuda financeira

 O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, conhecido por seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições presidenciais, surpreendeu as redes sociais ao publicar um apelo por ajuda financeira. O religioso alegou estar enfrentando problemas de saúde e ofereceu seu ebook, intitulado "Vencendo as Dificuldades da Vida," por R$ 13, disponibilizando sua chave Pix para receber contribuições.


Schallenberger, que também foi cotado para assumir uma secretaria voltada para os evangélicos no governo, teve suas chances dissipadas quando a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que a proposta estava descartada.


Em sua publicação nas redes sociais, o pastor expressou sua necessidade de ajuda: "Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em 30 dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida."


O apoio de Schallenberger a Lula nas eleições presidenciais recebeu críticas nas redes sociais, e alguns sugeriram que ele buscasse ajuda financeira diretamente do presidente.


Após seu apelo, o pastor compartilhou trechos de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, discutindo a relação da esquerda com os evangélicos. Embora Lula tenha tentado se aproximar desse eleitorado durante sua campanha presidencial, a relação continua a ser desafiadora.


A reforma ministerial recente, que trouxe o Centrão para a Esplanada dos Ministérios, também envolveu o Republicanos, partido liderado pelo deputado federal Marcos Pereira, que é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.


Schallenberger, que lançou sua candidatura para deputado federal por São Paulo pelo Solidariedade, aparece como suplente e não declarou patrimônio na documentação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em maio deste ano, uma pesquisa do Datafolha mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo.

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