Irã nega ter ajudado o Hamas no ataque terrorista contra Israel


Irã Nega Envolvimento na Operação do Hamas em Israel; EUA Buscam Evidências


O governo do Irã negou veementemente qualquer participação na planejada operação do movimento terrorista Hamas em Israel, ocorrida no último sábado (7). As acusações foram rejeitadas pelo porta-voz da diplomacia iraniana, que afirmou que tais alegações têm motivações políticas e que o Irã não interfere nas decisões de outras nações, incluindo a Palestina.


Durante uma entrevista coletiva em Teerã, o porta-voz Nasser Kanani enfatizou que a nação palestina possui a capacidade e a vontade de se defender e lutar por seus direitos.


No entanto, membros do alto escalão do Hamas e do Hezbollah, ouvidos pelo Wall Street Journal, alegaram que o regime iraniano deu aval para o ataque terrorista em uma reunião realizada em Beirute no início de setembro. Segundo esses informantes, oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã estiveram envolvidos no planejamento das incursões aéreas, terrestres e marítimas em cooperação com o Hamas desde agosto.


As reuniões em Beirute, na capital do Líbano, teriam sido cruciais para elaborar os detalhes da operação militar do Hamas e contaram com a participação de membros da Guarda Revolucionária Islâmica e de grupos militares apoiados pelo Irã, incluindo o próprio Hamas e o Hezbollah, que exerce influência significativa no Líbano.


Os Estados Unidos ainda não conseguiram confirmar o envolvimento direto do Irã no ataque a Israel, conforme declarado pelo Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. No entanto, uma autoridade europeia e um conselheiro do governo sírio deram relatos semelhantes sobre o papel do Irã na preparação do ataque.


Mahmoud Mirdawi, um alto funcionário do Hamas, insistiu que a decisão de realizar os ataques foi tomada de forma independente pelo grupo. Enquanto isso, o líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, elogiou os ataques nas redes sociais, prevendo a eventual erradicação do "regime sionista" pelas mãos do povo palestino e das forças de resistência na região.

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