“Alexandre, solte esse homem, pra que outra família não venha chorar mais uma perda”, clama Nikolas (veja o vídeo)

A situação do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto atingiu um ponto crítico, com sérios riscos de morte, após quase 300 dias de prisão por alegada omissão nos eventos de 8 de janeiro. Importante destacar que até o momento não há condenação formal contra o militar, levantando questionamentos sobre a legalidade de sua detenção.


O coronel Naime, atualmente preso, foi hospitalizado recentemente devido a uma tromboflebite aguda na veia cefálica, um quadro que apresenta risco iminente de embolia. Diante dessa complicação de saúde, surge um apelo dramático por parte do deputado Nikolas Ferreira, que busca a intervenção do ministro Alexandre de Moraes para a libertação do militar.


O deputado, ao expressar sua preocupação com a saúde precária do coronel Naime, denunciou a prisão como sendo "absolutamente ilegal" e caracterizou a situação como um ato de "tirania" e "tortura". Em um apelo direto ao ministro Alexandre de Moraes, Nikolas solicitou a soltura do militar para evitar que mais uma família seja submetida à dor de perder um ente querido.


"Já acionamos a Justiça, denunciamos, conversamos com os familiares… fizemos de tudo que possa ser feito. Mas não há meios legais contra a tirania. O que estão fazendo com o coronel Naime é tortura. Alexandre, solte esse homem, pra que outra família não venha chorar mais uma perda", clamou o parlamentar.


Nikolas Ferreira também trouxe à tona o trágico caso de Cleriston Pereira da Cunha, outro detento relacionado aos eventos de 8 de janeiro, que faleceu em 20 de novembro no presídio da Papuda. Este evento ocorreu mesmo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter solicitado sua soltura dois meses antes do ocorrido, lançando luz sobre as consequências drásticas da demora nas decisões judiciais.


A defesa do coronel Naime Barreto destacou que a saúde do detido tem se deteriorado de maneira significativa durante o período de detenção, prejudicando a continuidade do tratamento médico iniciado anteriormente. Essa informação reforça a urgência da situação e levanta questionamentos sobre a adequação das condições carcerárias para detentos com problemas de saúde sérios.


Enquanto o debate sobre a legalidade da prisão do coronel Naime ganha destaque, a pressão para sua soltura intensifica-se, destacando a necessidade de uma revisão cuidadosa do caso diante das graves consequências à saúde do militar. O desfecho desse episódio promete influenciar discussões mais amplas sobre a justiça no sistema carcerário e o papel das autoridades judiciais na preservação da vida e dos direitos fundamentais dos detentos.

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