Vice-Presidente do PT defende Domingos Brazão, citado em delação do Caso Marielle


Ronnie Lessa Delata Conselheiro do TCE-RJ como Mandante do Assassinato de Marielle Franco

Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e deputado federal, manifestou apoio a Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, após o mesmo ser citado na delação de Ronnie Lessa como possível mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. Brazão, ex-deputado estadual, tornou-se alvo de especulações e controvérsias desde que seu nome foi envolvido na investigação do Caso Marielle.

Quaquá expressou desconfiança em relação às acusações contra Brazão, destacando sua longa relação com o político. "Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacionais onde ele esteve do nosso lado. Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade", afirmou o dirigente do PT. Ele ressaltou a importância de apresentar evidências concretas para sustentar as alegações feitas por Lessa, questionando a credibilidade de uma acusação baseada apenas na palavra de um assassino vinculado ao bolsonarismo.

Em um artigo divulgado pelo site Agenda do Poder, Quaquá sublinhou a necessidade de uma investigação rigorosa no caso Marielle Franco, evidenciando a conexão de Ronnie Lessa com grupos bolsonaristas. "Espero que as acusações que estão lhe fazendo não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo. É imprescindível que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação", ressaltou.

O vice-presidente do PT também apontou para a complexidade do caso Marielle Franco, enfatizando a importância de buscar justiça para a vereadora e seu motorista Anderson Gomes. Ele alertou sobre os perigos de tirar conclusões precipitadas sem evidências substanciais.

Domingos Brazão, figura política com histórico de apoio à campanha de Dilma Rousseff, enfrenta agora uma situação delicada diante das acusações de Ronnie Lessa. Seu irmão, Chiquinho Brazão, por outro lado, mostrou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. O presidente Bolsonaro expressou alívio com a delação de Lessa e comentou sobre o envolvimento político da família Brazão, adicionando uma camada adicional de complexidade a este intrincado episódio da política brasileira.

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