Moraes usa luta de Popó e Bambam para falar sobre regulamentação das redes sociais (veja o vídeo)


Ministro do STF, Alexandre de Moraes, defende regulamentação das redes sociais em evento na USP


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reiterou seu posicionamento a favor da regulamentação das redes sociais durante sua participação em uma aula de recepção aos calouros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) nesta segunda-feira (26).


Em sua palestra, Moraes destacou a importância de combater as chamadas "milícias digitais" que, segundo ele, atuam para desacreditar o Judiciário e interferir no processo eleitoral. O ministro enfatizou que a regulamentação das redes sociais não significa ser contra a liberdade de expressão, refutando assim argumentos contrários à medida.


"Não podemos cair nesse discurso fácil de que regulamentar as redes sociais é ser contra a liberdade de expressão. Isso é um discurso mentiroso e que pretende propagar e continuar propagando discurso de ódio. O que não pode no mundo real, não pode no mundo virtual", afirmou Moraes.


Além disso, o ministro alertou para a falta de controle e fiscalização nas redes sociais, descrevendo-as como "terra sem lei". Ele ressaltou a importância de manter-se vigilante e fortalecer as instituições democráticas para combater os abusos e as manipulações que ocorrem no ambiente virtual.


Em um momento emblemático de sua fala, Moraes fez referência a uma luta de boxe entre os ex-participantes do reality show "Big Brother Brasil", Bambam e Popó, para ilustrar a necessidade de enfrentar os desafios relacionados à regulamentação das redes sociais.


"Não podemos nos enganar. Não podemos baixar a guarda. Não podemos dar uma de Bambam contra Popó, que durou 36 segundos. Temos que ficar alertas e fortalecer a democracia e as instituições. Regulamentar o que precisa ser regulamentado", afirmou o ministro.


O vídeo que registra o pronunciamento de Alexandre de Moraes durante o evento na USP já está repercutindo nas redes sociais, gerando debates e discussões sobre a importância da regulamentação das plataformas digitais e os limites da liberdade de expressão na era da internet.

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