Pior do que ‘general em palanque’ é ministro do STF fazendo politicagem, diz jornalista

O jornalista Gonçalo Mendes Neto expressou em sua recente coluna uma crítica contundente ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, por suas declarações consideradas inapropriadas e que, segundo Mendes Neto, não condizem com a postura que se espera de um magistrado.


No artigo publicado nesta quarta-feira (21), Mendes Neto destaca um dos episódios mais recentes protagonizados por Barroso, em que o ministro afirmou que a presença de generais das Forças Armadas em palanques políticos, atribuída à "má liderança" do ex-presidente Jair Bolsonaro, seria prejudicial à democracia. Para Mendes Neto, tais declarações ultrapassam os limites do papel institucional do ministro do STF e representam uma atitude de "politicagem".


O jornalista também faz menção a outras declarações polêmicas proferidas por Barroso em eventos públicos, incluindo o famoso "Perdeu, Mané", e uma afirmação durante uma palestra em que o ministro teria dito que "derrotamos o bolsonarismo". Para Mendes Neto, tais posicionamentos revelam uma postura inadequada para um representante do Poder Judiciário, minando a credibilidade da instituição que Barroso integra.


Segundo Mendes Neto, a prática de "politicagem" por parte de um ministro do STF é ainda mais danosa para a democracia do que a presença de militares em atividades políticas, uma vez que compromete a imparcialidade e a isenção que se espera do Judiciário. O jornalista expressa preocupação com o que considera uma tendência de politização do Supremo Tribunal Federal, ressaltando que tal comportamento se tornou lamentavelmente comum na atual composição da corte.


Ao compartilhar sua opinião através do Messenger, Telegram e Gettr, Mendes Neto busca ampliar o debate sobre a conduta dos membros do Judiciário e o impacto de suas declarações no cenário político nacional. O artigo reflete a preocupação de parte da sociedade civil com o papel das instituições democráticas e a necessidade de preservar a independência e a imparcialidade do Poder Judiciário como um dos pilares fundamentais do Estado de Direito.

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