Bolsonaro, cidadãos e parlamentares criticam ‘malabarismo da mídia’ após velha imprensa noticiar ‘gabinete da ousadia’: ‘é muita hipocrisia’


A velha imprensa divulgou uma matéria que causou alvoroço nas redes sociais, revelando que o governo Lula coordena influenciadores digitais, seguindo moldes semelhantes aos quais acusa os conservadores, sem apresentar evidências concretas. A divulgação da notícia desencadeou uma enxurrada de comentários, tanto pela ausência de novidade quanto pela narrativa de que o PT estaria imitando estratégias alheias.


O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma publicação da comunicadora Bárbara, do Canal Te Atualizei, que ironizou a situação, destacando que a quantidade de provas torna difícil negar a veracidade das alegações. Bolsonaro comentou ironicamente, enfatizando que a democracia estava avançando, fazendo alusão à situação política atual.


O pesquisador Enio Viterbo descreveu os ataques coordenados e a relação direta entre o governo e os influenciadores digitais, enfatizando a obtenção de ganhos políticos ou ideológicos. Ele categorizou essa prática como "MILÍCIA DIGITAL", citando referências da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal.


O senador Eduardo Girão criticou a postura da mídia ao tratar o assunto, destacando a mudança de narrativa quando se trata do PT, comparando com os termos utilizados para descrever ações do governo anterior.


O deputado Nikolas Ferreira ironizou a situação, referindo-se ao "Gabinete da ousadia", sugerindo que ser de esquerda seria uma escolha fácil.


O deputado Mario Frias também ironizou a situação, comentando sobre a transformação do "Gabinete do ódio" em "gabinete da ousadia", sob a justificativa da democracia.


O deputado estadual Gil Diniz destacou a ironia da situação, mencionando que o PT está agora abertamente fazendo o que antes acusava os outros de fazerem, sem nunca ter conseguido provar nada.


O jornalista Leonardo Coutinho apontou para o equívoco da imprensa em atribuir a invenção de estratégias de manipulação apenas ao bolsonarismo, destacando que o PT já utilizava táticas semelhantes muito antes.


A deputada federal Júlia Zanatta questionou se a milícia digital será investigada no inquérito do Alexandre de Moraes, levantando preocupações sobre as possíveis repercussões legais dessa revelação.


O comunicador Max Cardoso ironizou a mudança de discurso, ressaltando que agora que um gabinete real do PT foi descoberto, a imprensa o chama de "gabinete da ousadia", adotando um tom mais simpático.


O deputado estadual Felipe Camozzato questionou a mudança na percepção das milícias digitais, observando que enquanto no governo Bolsonaro essa prática foi considerada crime, agora que volta a ser associada ao PT, será tratada da mesma forma?


A servidora Sarita Coelho compartilhou uma matéria que ressaltava a diferença no tratamento da imprensa em relação às práticas do governo anterior e do atual, destacando a ausência de perseguição ao grupo envolvido nas ações coordenadas pelo governo Lula.


Essas reações destacam a polarização política e a complexidade do ambiente midiático, onde narrativas são construídas e desconstruídas com base em interesses políticos e ideológicos. Enquanto uns enxergam a revelação como prova de uma prática reprovável, outros a utilizam para questionar a imparcialidade da imprensa e o tratamento diferenciado dado a diferentes grupos políticos. O debate continua acalorado, refletindo as tensões presentes na sociedade brasileira.
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