Lula reduz o Exército Brasileiro a um coadjuvante tímido e sem relevância na geopolítica internacional

Lula é acusado de reduzir o Exército a um ator irrelevante na geopolítica internacional

A condução do governo Lula sobre temas de segurança pública e defesa nacional tem despertado forte preocupação entre especialistas, militares da reserva e integrantes do setor estratégico brasileiro. Para analistas, uma sucessão de decisões políticas adotadas pelo Planalto teria provocado um fenômeno sem precedentes na história recente: a transformação do Exército Brasileiro em uma instituição coadjuvante, silenciosa e praticamente irrelevante diante dos grandes desafios geopolíticos do século XXI.

Segundo avaliações que circulam entre setores de inteligência e segurança, a postura adotada por Lula nos últimos meses contribuiu para fragilizar a presença militar brasileira, tanto interna quanto externamente. Essa perda de protagonismo se tornou especialmente evidente durante as recentes operações de enfrentamento ao crime organizado no Rio de Janeiro, onde o governo federal recusou o apoio solicitado pelo estado para emprego da Marinha e da Polícia Federal.

Enquanto facções criminosas altamente armadas avançavam sobre territórios estratégicos da capital fluminense — algumas delas com poderio semelhante ao de grupos paramilitares internacionais — o governo federal optou por não participar das ações integradas. A decisão foi interpretada por muitos como omissão deliberada em um momento crítico. A repercussão negativa foi imediata: Brasília foi vista como distante, indiferente e descomprometida com a maior crise de segurança do país.

A reação do Planalto veio em forma de um pacote legislativo apressado, apresentado como resposta à escalada do narcoterrorismo. No entanto, o texto do projeto gerou forte rejeição entre especialistas, que apontam que vários de seus dispositivos acabam, na prática, beneficiando organizações criminosas. Pontos sensíveis sobre tipificação, cooperação e execução penal teriam sido flexibilizados, abrindo brechas que, segundo analistas, prejudicam o combate às facções.

O debate ganhou força quando a Presidência da Câmara designou o deputado Guilherme Derrite como relator do pacote. Ele promoveu uma série de audiências com representantes do Judiciário, Ministério Público, polícias estaduais, Polícia Federal e demais atores institucionais. Contudo, um silêncio chamou mais atenção do que as falas: o absoluto recolhimento das Forças Armadas, que não se pronunciaram oficialmente sobre a proposta.

A ausência é considerada anômala, dado o papel constitucional das Forças Armadas no enfrentamento ao tráfico internacional de armas, contrabando e organizações transnacionais. Para especialistas, esse silêncio evidencia o novo patamar de retração institucional imposto ao Exército.

A crise, no entanto, não começou agora. Desde os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 — quando, sob forte pressão política e judicial, ocorreram prisões em massa criticadas por diversos setores da sociedade — a imagem do Exército sofreu um desgaste significativo. A forma como a instituição foi envolvida no episódio marcou uma ruptura com a percepção tradicional de equilíbrio, moderação e postura institucional que caracterizava as Forças Armadas.

O episódio, frequentemente chamado por críticos de uma “perfídia histórica”, teria provocado dentro da própria caserna um ambiente de insegurança institucional. Com receio de novas exposições ou represálias políticas, setores do Alto Comando teriam adotado postura de autocensura e retração.

A situação se agravou ainda mais com declarações atribuídas a generais da cúpula — sempre sob anonimato — sugerindo que classificar facções criminosas como organizações terroristas poderia “abrir portas” para possíveis intervenções militares externas no Brasil. Para analistas, o fato de esse tipo de avaliação existir já revela um deslocamento das prioridades militares: as Forças Armadas estariam mais preocupadas com a repercussão diplomática do que com sua missão constitucional de defesa do território nacional.

Enquanto esse debate ocorre nos bastidores, a realidade avança sem piedade. O tráfico internacional de armas continua crescendo, as rotas de facções se consolidam e o crime organizado brasileiro já opera como um ator geopolítico, com conexões em diversos países da América do Sul, África e Europa. Mesmo diante desse cenário alarmante, o governo federal segue mantendo o Exército distante das grandes decisões e das ações estratégicas.

O resultado é um Brasil menos preparado e menos respeitado no cenário internacional. O Exército, antes reconhecido como uma instituição sólida, profissional e com peso diplomático, teria sido reduzido a uma sombra do que já representou. Para críticos, não falta capacidade técnica ou operacional à Força — falta governo. A omissão deliberada do Planalto não apenas enfraqueceu a presença militar nos debates internos, como comprometeu sua credibilidade no exterior.

Em um mundo cada vez mais definido pela força e pela capacidade de dissuasão, analistas afirmam que Lula conseguiu algo impensável: tornar o Exército Brasileiro irrelevante na geopolítica internacional.

Postar um comentário

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem