As investigações da PF apontam que Zambelli teria colocado Walter Delgatti em contato com Bolsonaro e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, para discutir assuntos relacionados às urnas eletrônicas. No entanto, a parlamentar nega qualquer participação do ex-mandatário nesse suposto esquema de fraude.

"Não existe nenhuma, absolutamente nenhuma prova nem nada que tenha sido feito a pedido do presidente", afirmou Zambelli. Ela reiterou que todas as ações envolvendo Delgatti são de sua responsabilidade e que Jair Bolsonaro não tem relação alguma com o caso.

A situação trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a relação entre Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti, assim como a possível motivação por trás das ações investigadas. A PF continua a aprofundar a investigação e a analisar as evidências coletadas nos mandados de busca e apreensão realizados no apartamento funcional da deputada e em seu gabinete parlamentar.

A coletiva de imprensa de Carla Zambelli teve grande repercussão, e a sociedade aguarda por mais informações e esclarecimentos sobre a Operação 3FA. A investigação segue em andamento, e é importante destacar que todos os envolvidos têm o direito à ampla defesa.

A suposta participação de uma parlamentar em atividades ilegais e a relação com um hacker conhecido nacionalmente levantam discussões sobre a ética e a transparência na política brasileira. A PF trabalha para elucidar os fatos e trazer à luz a verdade sobre os acontecimentos investigados.

Enquanto isso, a deputada Carla Zambelli enfrenta um momento delicado de sua carreira política, com a necessidade de apresentar esclarecimentos à sociedade e aos seus eleitores. A operação e suas repercussões continuam sendo acompanhadas de perto pela mídia e pela população. A busca por respostas e pela verdade é o que move a investigação, e a justiça será responsável por julgar as ações de todos os envolvidos no caso.