Dias Toffoli, por sua vez, autorizou a J&F a revisar os anexos de seu acordo com a Corregedoria-Geral da União (CGU) para corrigir possíveis abusos, especialmente no uso de provas consideradas ilícitas. Essa medida visa garantir que apenas anexos com ilicitude reconhecida sejam considerados pela CGU.

 A decisão de Toffoli em anular as multas aplicadas à J&F tem implicações diretas na população afetada pelos crimes de corrupção cometidos pela empresa. O montante de R$ 10,3 bilhões, que agora está suspenso, seria destinado às vítimas desses crimes, sendo distribuído para diferentes entidades, fundos de pensão e projetos sociais.

O caso suscita debates sobre a efetividade dos acordos de leniência e a forma como as decisões judiciais impactam não apenas as empresas envolvidas, mas também a sociedade como um todo. Enquanto a Novonor busca alívio financeiro, a sociedade aguarda os desdobramentos dessas movimentações no STF, atentando para o equilíbrio entre a responsabilização das empresas e a justiça para as vítimas dos crimes de corrupção.