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 Além disso, se comprovada a ofensa pessoal ao ministro, o caso deveria ser de competência de um tribunal de primeiro grau, não do STF. Para os juristas, a busca e apreensão não pode ser a primeira medida de investigação, e a medida conhecida como "fishing expedition" - pescaria probatória - é denunciada como um recurso marginal da má conduta judicante, que atenta contra os direitos fundamentais das pessoas.

A possível utilização desse recurso no caso de Moraes levanta suspeitas sobre a produção ilegal e inconstitucional de provas, o que, por si só, pode acarretar na nulidade da investigação. Os juristas reforçam a necessidade de respeitar os direitos fundamentais e a esfera privada das pessoas durante as investigações e questionam a legalidade da busca e apreensão determinada pelo STF.