Sem título

 Ramos, entretanto, esqueceu de citar que passará a receber mais de R$ 41 mil mensais (além de outros benefícios) a partir de janeiro, ou que os pedintes nas ruas sequer têm salários.

O deputado também ignora que os jogadores de futebol que se tornam efetivamente milionários, representam uma mínima parcela entre os milhares de atletas do esporte.

Levantamento publicado pela CBF, há pouco mais de um ano, aponta que são cerca de 360 mil jogadores. Destes, 25% têm o esporte como fonte de renda principal. 55% recebe até um salário mínimo, 33%, até R$ 5 mil e somente 12% tem ganhos acima desse valor. A porcentagem dos que atuam no território nacional e têm milionários não chega sequer a 1%.

Há ainda a completa falta de noção entre o que é um pagamento determinado pela concorrência e o talento profissional específico, inerentes à iniciativa privada, e um cargo público exercido por um servidor eleito.

Para quem não se lembra, Marcelo Ramos (PL-AM) era o vice-presidente da câmara que se aproveitou da ausência do primeiro no comando para comandar a sessão que sancionou o fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões, derrubando o veto do Palácio do Planalto.

Ao receber críticas de Jair Bolsonaro, o amazonense se ofendeu, atacou o chefe do Executivo e anunciou que deixava de ser governista, passando para a oposição.

Entre suas ameaças, a de que, quando na função de presidente da câmara, mesmo que interinamente, colocaria em análise os pedidos de impeachment do presidente, o que jamais teve coragem de fazer.

Parece não existir limites para a trairagem dessa gente.

Veja o vídeo:

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