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 orientou os ministérios a reservarem uma parte dos seus orçamentos para atender às demandas de deputados e senadores. A medida foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar inconstitucionais as emendas de relator, que eram a principal moeda de troca do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o Congresso Nacional.

O novo modelo de distribuição de recursos para as bases eleitorais dos parlamentares é semelhante às emendas parlamentares, mas com um mecanismo diferente para se blindar de possíveis denúncias de corrupção. As emendas parlamentares, que eram uma forma de os deputados e senadores direcionarem recursos para obras e projetos em suas bases eleitorais, eram muito criticadas por serem usadas como moeda de troca para garantir o apoio político ao governo.

A criação de uma rubrica específica para esse tipo de gasto visa garantir que esses recursos sejam distribuídos de forma transparente e sem a possibilidade de serem usados ​​para fins ilícitos. Além disso, a medida busca evitar que os políticos utilizem esses recursos para se beneficiarem eleitoralmente sem prestar contas ao governo e à sociedade.

A orientação para que os ministérios reservem uma parte de seus orçamentos para atender às demandas dos parlamentares busca também garantir que os recursos sejam usados ​​de forma eficiente e que os projetos e obras sejam de interesse público.

A medida foi bem recebida pelos parlamentares, que viram nela uma forma de garantir recursos para suas bases eleitorais sem serem acusados ​​de corrupção. No entanto, alguns setores da sociedade civil criticaram a medida, argumentando que ela não garantiu transparência e pode abrir espaço para a distribuição de recursos para projetos sem culto público.

Em resposta às críticas, o governo afirmou que o sistema de divulgação dos agentes públicos beneficiários pela distribuição desses recursos garantirá a transparência e prestação de contas dos gastos públicos. O governo também afirmou que a medida é uma forma de garantir a eficiência do gasto público e evitar o uso de recursos para fins ilícitos.