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 prisão representa constrangimento ilegal. “Mesmo na curtíssima passagem de quatro dias de Anderson Torres pela SSP/DF, todos os cuidados foram antecipados, com tarefas distribuídas e relações estabelecidas entre os participantes”, fundamenta a defesa.

“Tomem-se, como exemplo, os gradis; os tão discutidos gradis. Na reunião em que se formulou o Protocolo de Ações Integradas, ficaram definidas as tarefas de cada órgão para espalhar gradis nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023”, disseram os advogados.

A defesa do ex-secretário ainda sustenta que Anderson Torres é “servidor, que conta com mais de 22 anos de intensa e ilibada vida pública como delegado da Polícia Federal, secretário de Segurança Pública (DF), ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil e, de novo, secretário de Segurança Pública (DF)”.

Para os advogados, Torres tem “absoluto interesse na elucidação dos fatos investigados no presente inquérito, comprometendo-se, para tanto, a entregar o seu passaporte à Justiça e franqueando, desde logo, a abertura dos seus sigilos (bancário, fiscal, telefônico, telemáticos etc.), sem prejuízo de todo e qualquer empenho seu para o esclarecimento de todos os fatos tocantes à presente investigação”.