PP e Republicanos pedem para que sejam retirados de ação do TSE que multou coligação de Bolsonaro em quase R$ 23 milhões


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, parece ter quebrado as pernas de grandes partidos de direita no Brasil. O PP e o Republicanos já sentem a sangria nos cofres das siglas e pediram para que a corte os retire do processo que levou as legendas a serem multadas em conjunto com o PL em R$ 22,9 milhões.

A condenação foi em virtude da coligação de pedir ao Tribunal - como descreve a lei eleitoral - que não levasse em consideração a contagem de urnas que não podem ser auditadas. A exemplo de todas as que são inferiores a UE2020.

Moraes não só rejeitou o pedido, como multou os partidos em quase 23 milhões de reais.

Desesperados com a determinação, PP e Republicanos pediram para serem excluídos da sentença porque, segundo eles, não foram consultados por Valdemar da Costa Neto, presidente do PL.

- Os partidos PP e Republicanos, apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação!” Também alegam que não “foram convocados para a reunião extraordinária realizada pela Comissão Executiva Nacional do Partido Liberal – PL que elegeu como presidente da Coligação o sr. Valdemar Costa Neto - alegaram no pedido.

Se Moraes recusar a solicitação, ele dá um xeque-mate na oposição ao futuro governo do ex-presidiário Lula (PT). É que as siglas são as principais legendas de direita do Brasil e os partidos já avisaram que não têm como cumprir suas obrigações financeiras sem ter acesso ao Fundo Partidário.

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